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Embrapa lança feijão-de-metro colorido, mais resistente e produtivo

A Embrapa Amazônia Oriental lançou duas novas variedades de feijão-caupi, conhecidas como feijão-de-metro, com características inovadoras em termos de cor, resistência e produtividade. As cultivares BRS Lauré, de vagem roxa-avermelhada, e BRS Raíra, com vagem verde-oliva, foram desenvolvidas para cultivo no Pará e são recomendadas também para outras regiões de clima quente. Ambas são adequadas para o cultivo em espaldeiras, uma estrutura de suporte que melhora o rendimento.

Características do feijão-caupi

A BRS Lauré é a primeira cultivar de feijão-caupi com vagens roxas-avermelhadas lançada para o Norte do Brasil. Segundo o pesquisador Rui Alberto Gomes, da Embrapa, essa nova variedade tem um apelo visual diferenciado, além de uma produtividade média de 11,6 toneladas de vagens frescas por hectare, superando as variedades locais que são produzidas entre 7,6 e 8,6 toneladas. . A BRS Raíra, com vagens verde-oliva, obteve uma produção média de 10 toneladas por hectare, também acima das variedades tradicionais, e apresenta baixo teor de fibras, tornando-a atraente para o consumo.

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Essas novas cultivares trazem benefícios tanto ao produtor quanto ao consumidor. Para os agricultores familiares, especialmente no Pará, eles representam uma oportunidade de diversificação e renda extra, já que podem ser colhidas ao longo de todo o ano. Para o consumidor, o feijão-de-metro oferece uma opção nutritiva e variada na dieta, ajudando a combater a “monotonia alimentar” com suas vagens ricas em proteínas, fi

As variedades foram desenvolvidas ao longo de três anos de testes e seleção rigorosa, entre 2016 e 2018, em municípios paraenses como Belém e Terra Alta. Segundo Francisco Freire, pesquisador pesquisador e líder do programa de melhoramento genético de feijão-caupi da Embrapa, o trabalho levou em conta a produtividade, a qualidade comercial e a re

Além disso, a adaptação das cultivares ao cultivo em espaldeiras em formato de V tem gerado bons resultados. Esse tipo de estrutura reduz o contato das plantas com o solo, facilita a colheita e melhora a circulação de ar, reduzindo problemas de flexibilidade e doenças.

O feijão-de-metro, uma leguminosa originária da Ásia e introduzida no Pará por imigrantes japoneses, é amplamente cultivado nos cinturões verdes do estado, com produção estimada em 700 a 800 toneladas nos últimos cinco anos. Segundo o Ceasa-PA, os principais produtores no estado são municípios como Santo Antônio do Tauá, Curuçá e Maracanã.

As sementes das novas cultivares estão disponíveis para produtores cadastrados no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem), por meio de edital público.

Redação Revista Amazônia

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