Luz Para Todos recebe recorde de investimentos em 2024

Autor: Redação Revista Amazônia

No primeiro semestre de 2024, o Programa Luz para Todos (LPT) alcançou um nível recorde de investimentos, o maior desde sua criação em 2003. Segundo dados do Ministério de Minas e Energia (MME) e das entidades do setor elétrico, foram investidos R$ 998 milhões entre janeiro e junho deste ano, com a meta de levar energia elétrica a todas as famílias brasileiras.

“O presidente Lula reintegrou os investimentos neste que é um dos programas mais importantes para garantir dignidade a todas as brasileiras e brasileiros. Em 2023, investimos R$ 720 milhões no primeiro semestre, finalizando o ano com um total de R$ 1,4 bilhão. Mantendo este ritmo, com o apoio e liderança do presidente Lula, este ano terminaremos com mais um recorde”, afirmou o ministro Alexandre Silveira.

Nos anos anteriores, os investimentos semestrais foram significativamente menores: R$ 352 milhões em 2020, R$ 245 milhões em 2021 e R$ 595 milhões em 2022. Esses anos foram concluídos com R$ 749 milhões, R$ 557 milhões e R$ 1,2 bilhão, respectivamente.

Investimentos por Estado

O Pará foi o estado que mais recebeu investimentos do LPT nos primeiros seis meses de 2024, totalizando R$ 858 milhões. Em fevereiro deste ano, o ministro Alexandre Silveira anunciou novos contratos de R$ 2,6 bilhões para o estado, com o objetivo de atender mais 70 mil famílias. O Amapá e o Amazonas seguiram com investimentos de R$ 52 milhões e R$ 26 milhões, respectivamente.

Histórico do Programa

O programa de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica começou com o Decreto nº 4.973/2003, durante o primeiro mandato do presidente Lula. Em 2023, o Governo Federal relançou o programa para acelerar o atendimento à população sem acesso à energia elétrica. Naquele momento, aproximadamente 500 mil famílias no Brasil ainda não tinham esse serviço.

Apesar dos esforços, estima-se que atualmente 318 mil famílias, ou cerca de 1,2 milhão de pessoas, ainda não tenham acesso à energia elétrica. “Isso mostra que ainda há muito a ser feito para garantir a universalização plena desse serviço público essencial para todos os brasileiros”, ressaltou o ministro Alexandre Silveira.

A nova fase do programa tem sido fundamental para democratizar o acesso à energia elétrica, erradicar a extrema pobreza e promover o desenvolvimento social e econômico das comunidades atendidas. Em 2023, o programa beneficiou 64,5 mil famílias, com investimentos de R$ 1,4 bilhão provenientes da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).


Edição atual da Revista Amazônia

Assine nossa newsletter diária