Meio Ambiente

MIDR repassa R$ 2,2 milhões para conter cheias e estiagens no Acre

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) repassou mais de R$ 2,2 milhões para a elaboração de estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental para a execução de obras voltadas à contenção de grandes cheias e também de estiagem, como pequenas barragens e canais laterais.

O valor total do convênio entre o MIDR e o Governo do Acre é de mais de R$ 5,555 milhões, sendo R$ 5,5 milhões a serem repassados pela União e R$ 55 mil de contrapartida do estado. O convênio termina em 30 de abril de 2024.

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Os estudos buscam viabilizar a execução de medidas capazes de amenizar os impactos das estiagens prolongadas e das inundações recorrentes na bacia do Rio Acre. Os municípios beneficiados com a medida são Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba, Porto Acre e a capital Rio Branco. Serão beneficiadas cerca de 453,2 mil pessoas.

“Esses recursos do Governo Federal serão importantes para construirmos alternativas, como muro de contenção, para conter possíveis cheias à margem do rio. Com isso, aumentaremos a segurança nas localidades beneficiadas, evitando riscos de deslizamento, que normalmente atinge a população de baixa renda”, afirma o secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira.

Além disso, serão analisadas outras opções para o abastecimento de água, como construção de bacia de contenção e controle e melhoria do saneamento básico, de maneira a evitar o lançamento de dejetos ao longo do sistema de drenagem.

Fatores que podem levar ao deslizamento

Alguns fatores são decisivos para o deslizamento de encostas, como a interferência do homem na natureza, pois, com a retirada da cobertura vegetal dos morros, os riscos se tornam evidentes. Assim, sem nenhum tipo de vegetação nas encostas, o solo se torna inconsistente e, quando casas são construídas nesse tipo de superfície, o perigo é elevado.

Aliado à falta de vegetação nas encostas, nas épocas de cheias, as chuvas aumentam, sendo então um grande fator para a ocorrência de catástrofes.

Fonte: Brasil 61

Redação Revista Amazônia

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