Na última terça-feira, dia 9 de abril de 2024, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou um novo mapa-múndi que coloca o Brasil no centro das atenções. Este lançamento faz parte da 9ª edição do Atlas Geográfico Escolar, uma publicação do IBGE voltada para o público escolar, repleta de informações sobre geografia, estatística e cartografia.
Além de destacar o Brasil no centro do mapa, a nova versão também inclui marcações dos países que compõem o G20, bem como aqueles que têm representação diplomática brasileira. O evento de lançamento aconteceu na Casa de Cultura Laura Alvim, sede da Casa G20, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o diretor da Autoridade do Desenvolvimento Sustentável do Estado do Rio de Janeiro, Paulo Protasio, enfatizou que posicionar o Brasil no centro do mapa representa uma nova postura e ideia.
“Costumávamos ter uma visão eurocêntrica, o que não condiz com nossa identidade brasileira. Com esta atualização do mapa, marcamos uma nova postura e ideia. Agora, os brasileiros nas salas de aula poderão se reconhecer como estando no centro do planeta Terra, o que é de grande valor e certamente influenciará comportamentos. O Brasil conquistou seu lugar no centro do mundo”, declarou Protasio.
Segundo Marcio Pochmann, presidente do IBGE, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o primeiro a receber a atualização do documento, em 21 de março. Em suas redes sociais, Lula compartilhou a foto do novo mapa com o comentário: “A terra é redonda”. Para Pochmann, os mapas são “símbolos nacionais” que representam a identidade de uma nação.
Junto com a divulgação do novo mapa, também foi lançada a publicação “Criando Sinergias entre a Agenda 2030 e o G20”, que apresenta indicadores selecionados para os países do G20, incluindo o Brasil. Este ano, o Brasil sediará a 19ª reunião da Cúpula do grupo, no Rio de Janeiro.
“Como símbolos da imagem de um país, é responsabilidade do IBGE apresentar às autoridades que representam o Brasil esse novo mapa e essa nova publicação. É dever do IBGE destacar a importância dessas publicações na formação do povo brasileiro e na maneira como o Brasil é percebido pelo mundo”, escreveu o presidente do instituto em suas redes sociais.
