Pesquisadores da Universidade de Albany estão desenvolvendo uma técnica inovadora para combater o desmatamento e a extração ilegal de madeira, um problema crescente que ameaça ecossistemas e contribui para as mudanças climáticas. A indústria madeireira, que teve um valor estimado de 143 milhões de dólares em 2022, atrai ações ilegais, especialmente em países tropicais.
A nova técnica, liderada pela química Rabi Musah e sua equipe, utiliza a análise química para identificar espécies de árvores através de uma “impressão digital” única que cada espécie possui. Isso permitirá que as autoridades identifiquem rapidamente se a madeira vem de espécies protegidas, ajudando a interromper o comércio ilegal.
O método desenvolvido pela startup Sangali, cofundada por Musah e a pesquisadora Allix Coon, usa espectrometria de massa para criar um banco de dados de assinaturas químicas de madeiras domésticas. Assim como uma impressão digital humana, as árvores possuem assinaturas químicas exclusivas que permitem a identificação precisa da espécie.
Esse processo, que leva apenas 15 minutos, pode ser aplicado a amostras de madeira em sua forma natural ou em produtos acabados, como móveis e pisos. A equipe também está desenvolvendo modelos de aprendizado de máquina para aprimorar a análise e expandir a técnica para identificar materiais compostos de múltiplas espécies.
A Sangali recentemente recebeu um financiamento de $275.000 do programa Small Business Technology Transfer (STTR) para continuar expandindo seu banco de dados e melhorar a técnica. A empresa está, ainda, trabalhando na criação de um dispositivo portátil que possa realizar essas análises no local, o que facilitaria ainda mais a aplicação do método para coibir o comércio ilegal de madeira.
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