Ela sobrevive onde outras plantas definham. Mas até a resistente zamioculca tem seus limites — e quando esses quatro erros se repetem, ela responde com folhas amareladas, crescimento estagnado ou até apodrecimento. Muita gente perde essa planta sem saber que está cometendo descuidos simples, mas fatais. A boa notícia? Evitar isso é mais fácil do que parece.
Os 4 erros que mais matam a zamioculca
A zamioculca é famosa por tolerar ambientes internos e pouca luz, mas ainda assim é possível errar feio nos cuidados. A seguir, veja os deslizes mais comuns que podem comprometer sua planta.
Excesso de regas é o erro mais grave
O primeiro erro — e o mais perigoso — é regar demais a zamioculca. Essa planta é nativa de regiões tropicais com estações secas bem marcadas, por isso seu rizoma armazena água como um cacto faria. Se o substrato vive encharcado, ela apodrece rapidamente.
Toque o solo antes de regar: se ainda estiver úmido a dois dedos de profundidade, adie. Em geral, uma rega a cada 10 ou 15 dias já é suficiente, especialmente no inverno. Menos é mais.
Falta de luz compromete o crescimento da sua zamioculca
Embora tolere ambientes sombreados, a zamioculca precisa de alguma luminosidade indireta para crescer de forma saudável. Deixá-la em um canto totalmente escuro, como banheiros sem janela ou corredores fechados, vai deixá-la estagnada, com folhas escuras e sem brilho.
O ideal é colocá-la perto de uma janela com cortina leve, onde receba luz filtrada. Ambientes bem iluminados fazem com que ela cresça mais cheia, com folhagem vistosa e novas brotações frequentes.
Substrato errado sufoca as raízes da zamioculca
Outro erro comum é usar substrato inadequado. Terra argilosa ou pesada demais impede a drenagem, o que favorece o apodrecimento das raízes. A zamioculca precisa de um solo leve, aerado e bem drenante.
Misturas com terra vegetal, perlita e casca de pinus funcionam bem. Colocar pedrinhas no fundo do vaso também ajuda na drenagem, mas o essencial é garantir que o solo não fique compactado.
Fertilização incorreta ou em excesso
Alguns cultivadores entopem a planta de fertilizantes achando que ela vai crescer mais rápido. Mas a zamioculca é lenta por natureza e se dá melhor com adubação leve e espaçada.
O excesso de nutrientes pode queimar as raízes ou alterar a cor das folhas. Prefira adubos equilibrados (como NPK 10-10-10) a cada 45 ou 60 dias, diluídos em água. E evite qualquer produto nos meses mais frios, quando a planta entra em dormência.
Como recuperar sua zamioculca
Se você já cometeu um desses erros, a recuperação é possível. Comece ajustando as regas e trocando o vaso por um com drenagem adequada e substrato leve. Remova raízes podres com uma tesoura esterilizada e evite mexer demais nas folhas.
Deixe-a em um local iluminado, mas sem sol direto, e tenha paciência. A zamioculca se recupera devagar, mas dá sinais claros quando está indo bem: novas folhas começam a surgir enroladas como pequenos brotos, e a coloração da planta volta ao normal.
E os sinais de alerta que a sua zamioculca demonstra?
Folhas murchas, amareladas ou com manchas pretas são um alerta claro de que algo está errado. Se a planta inteira estiver mole, pode ser sinal de apodrecimento avançado. Nesse caso, o melhor a fazer é tentar salvar partes saudáveis do rizoma para replantar.
Em geral, se você seguir os princípios básicos — pouca água, boa luz, substrato leve e adubação moderada — a zamioculca vai recompensar com sua beleza exótica e resistência admirável.
Vale a pena insistir nessa planta?
Definitivamente. A zamioculca é uma das melhores opções para quem quer começar um jardim interno sem grandes complicações. Seu visual escultural se encaixa em qualquer decoração, e a baixa manutenção a torna perfeita para rotinas agitadas.
Errou uma vez? Recomece. Ao eliminar esses quatro erros do cultivo, você transforma sua zamioculca de uma planta sofrida para um verdadeiro ícone de sobrevivência — forte, elegante e cheia de presença.
Leia também – 8 curiosidades sobre o tamanduá-bandeira que você não sabia
Você precisa fazer login para comentar.