A China declarou apoio ao Brasil para a realização da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP30), marcada para novembro de 2025 em Belém. A informação foi divulgada por Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.

Segundo Lin Jian, a China participará ativamente para garantir resultados concretos da conferência e apoia a iniciativa brasileira Fundo Amazônia, esperando que ela desempenhe um papel relevante no fortalecimento das ações ambientais na região.
Contexto do Fundo e sua importância
O Fundo Amazônia é uma iniciativa do governo brasileiro em parceria com o Estado do Amazonas e o setor privado. O objetivo é mobilizar recursos para projetos de conservação, restauração florestal, pesquisa e políticas ambientais de base territorial na Amazônia, além de promover inclusão social e desenvolvimento sustentável para comunidades tradicionais e indígenas. 
Foto: Mauro RamosVEJA TAMBÉM: O que o Brasil pode aprender com a proteção da nascente dos Três Rios na China
O apoio chinês chega em um momento estratégico, reforçando o protagonismo do Brasil na presidência do BRICS em 2025 e consolidando a Amazônia como peça-chave na agenda climática global.
Para que o fundo seja eficaz, especialistas apontam a necessidade de garantir transparência, governança participativa, critérios claros para uso dos recursos e a participação ativa das comunidades locais. O desafio é transformar o apoio diplomático em contribuições concretas, como investimentos, transferência de tecnologia ou cooperação científica.
Significado do apoio chinês
O respaldo da China reforça a visibilidade internacional das ações brasileiras e sinaliza disposição para cooperação técnica e financeira. O gesto é também simbólico: demonstra que a proteção da Amazônia é reconhecida como essencial para a regulação climática global e para a mitigação de mudanças climáticas.
A realização da conferência em Belém deve consolidar o Fundo da Fundação Amazônia Sustentável na agenda oficial da COP30, com possíveis anúncios de parcerias e aportes de recursos internacionais. Espera-se que a conferência defina metas claras para conservação, restauração florestal, uso sustentável da biodiversidade, promoção de equidade e justiça ambiental.
O Brasil pretende aproveitar o apoio internacional para fortalecer políticas domésticas de monitoramento ambiental, controle do desmatamento, bioeconomia e participação social, transformando compromissos em ações concretas no terreno.










































