Revista Amazônia

A Importância da Recuperação de Áreas Degradadas no Enfrentamento das Mudanças Climáticas

Cultivo sustentável da palma de óleo


 

A preservação e recuperação das florestas são essenciais para o equilíbrio ambiental do planeta. Nesse cenário, o Grupo BBF (Brasil BioFuels) desempenha um papel vital na Amazônia ao cultivar a palma de óleo de forma sustentável. Este cultivo não só recupera áreas degradadas, mas também contribui para a conectividade de ambientes naturais, preservando a fauna local. Além disso, a palma de óleo captura carbono da atmosfera, gera empregos e promove a transição energética.

 

Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), a degradação do solo afeta negativamente mais de 3,2 bilhões de pessoas globalmente, cerca de 40% da população mundial. “A FAO enfatiza que reverter a degradação do solo é crucial para alimentar uma população crescente, proteger a biodiversidade e enfrentar a crise climática. É exatamente isso que estamos fazendo na Amazônia. Áreas antes degradadas agora estão revigoradas”, destaca Milton Steagall, CEO do Grupo BBF.

Grupo BBF: Líder na Produção Sustentável de Óleo de Palma

O Grupo BBF é o maior produtor de óleo de palma da América Latina, cultivando a planta em 75 mil hectares no Pará e em Roraima. A legislação brasileira, uma das mais rigorosas do mundo, proíbe a derrubada de floresta nativa para o cultivo da palma, permitindo o plantio apenas em áreas degradadas até 2007, conforme o Decreto 7.172 de 2010. Estudos da Embrapa identificaram mais de 31 milhões de hectares aptos para o cultivo na Amazônia.

“O cultivo sustentável da palma de óleo representa a bioeconomia. Recuperamos áreas degradadas, geramos empregos e renda nas regiões remotas da Amazônia e mantemos a floresta em pé. A palma fornece óleo valioso para biocombustíveis, abastecendo usinas em áreas isoladas e potencialmente produzindo biocombustíveis de segunda geração, como SAF e Diesel Verde”, explica Steagall.

Usinas Termelétricas Sustentáveis e Descarbonização

recuperação
Produção de biocombustível no laboratório BioTech

O Grupo BBF opera 25 usinas termelétricas na região Norte, utilizando biocombustíveis e biomassa de palma de óleo, beneficiando mais de 140 mil moradores de localidades isoladas com energia sustentável. A operação contribui significativamente para a descarbonização da região.

Reduzir as emissões de carbono é um objetivo global, alinhado ao Acordo de Paris. O Brasil, um dos cinco maiores emissores de carbono, busca reduzir suas emissões em 48% até 2025 e 53% até 2030, comparado a 2005. A transição energética e o combate ao desmatamento são fundamentais para atingir essas metas. O cultivo de palma pelo Grupo BBF captura cerca de 800 mil toneladas de carbono anualmente, com áreas de preservação estocando milhões de toneladas adicionais.

Preservação da Biodiversidade

Nos 75 mil hectares cultivados pelo Grupo BBF, foram registradas mais de 400 espécies de animais silvestres, incluindo répteis, anfíbios, aves, mamíferos e peixes. Estudos indicam uma diversidade ainda maior, com espécies bioindicadoras de boa qualidade ambiental, comprovando a eficácia das ações de preservação.

Redução do Desmatamento

A operação do Grupo BBF tem um impacto positivo na redução do desmatamento. Em São João da Baliza (RR), áreas próximas às operações da empresa possuem 85% menos alertas de desmatamento do que áreas mais distantes, segundo a plataforma “MapBiomas Alerta”. Em um raio de 50 km das áreas de cultivo, há mais de 21 mil hectares com alertas de desmatamento, que diminuem significativamente em um raio de 15 km.

Sobre o Grupo BBF

Fundado em 2008, o Grupo BBF é a maior produtora de óleo de palma da América Latina, com uma área cultivada de 75 mil hectares e uma produção anual de 200 mil toneladas de óleo. Pioneira em soluções sustentáveis, a empresa opera usinas termelétricas movidas a biocombustíveis na região Norte, recuperando áreas degradadas e promovendo a geração de energia renovável. Suas operações abrangem os estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e Pará.


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