Milhões Vivem em Áreas de Proteção Ambiental no Brasil


O Brasil abriga uma população significativa em territórios destinados à conservação ambiental. Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), cerca de 11,8 milhões de pessoas residem em áreas de unidades de conservação (UCs) em todo o território nacional.

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Essas áreas são fundamentais para a preservação da fauna, da flora e dos recursos naturais. Elas também desempenham papel importante no equilíbrio climático e na oferta de serviços ecossistêmicos essenciais à vida, como água limpa, solo fértil e ar puro.

Unidades de conservação: proteção e desafios

As unidades de conservação brasileiras incluem reservas extrativistas, parques nacionais, reservas de desenvolvimento sustentável e diversas outras categorias. Elas têm como objetivo garantir o uso sustentável dos recursos e conservar espécies ameaçadas de extinção.

latinidades-quilombo-mesquita_mcamgo_abr_20072024-12 Milhões Vivem em Áreas de Proteção Ambiental no BrasilViver nessas áreas significa, muitas vezes, conciliar atividades econômicas tradicionais com práticas de manejo sustentável. Comunidades extrativistas, indígenas, quilombolas e ribeirinhas são exemplos de populações que habitam essas regiões, cuidando da floresta enquanto dela tiram seu sustento.

Pressões sobre as áreas protegidas

Apesar da importância estratégica, muitas dessas áreas enfrentam pressões constantes, como desmatamento ilegal, avanço da mineração e grilagem de terras. A presença de comunidades dentro das UCs pode ser um fator de proteção, mas também demanda políticas públicas de apoio, investimento em infraestrutura e alternativas de renda que respeitem os limites da conservação.

De acordo com o ICMBio, fortalecer a presença do Estado e fomentar a participação comunitária são ações essenciais para manter essas áreas preservadas e promover qualidade de vida para quem nelas vive.

Conexão entre natureza e sociedade

O Brasil é um dos países mais biodiversos do mundo. Manter a floresta em pé é uma responsabilidade compartilhada, que passa por políticas de conservação eficazes e engajamento social. As comunidades que vivem em unidades de conservação são parte fundamental dessa estratégia de equilíbrio entre desenvolvimento e proteção ambiental.

Para saber mais sobre a atuação do ICMBio e das comunidades em áreas protegidas, acesse o site oficial do ICMBio.

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