O Brasil vive um momento de urgência climática. Todos os anos somos atravessados por novas tragédias, enchentes arrastam famílias, secas castigam regiões inteiras, deslizamentos destroem lares e esperanças. Para enfrentar esse cenário, não basta debater em gabinetes: precisamos combinar iniciativas do poder público, da sociedade civil, do setor privado e da cooperação internacional em frentes articuladas e estruturantes.
É exatamente esse o espírito do II Congresso de Resiliência Climática, promovido pela Defesa Civil do Estado de São Paulo, que ocorrerá no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, no dia 16 de outubro de 2025, das 9h às 16h. O evento reunirá especialistas nacionais e internacionais, gestores públicos, lideranças empresariais e representantes da sociedade civil para uma agenda urgente: financiamento público e privado para reduzir riscos e responder a desastres.
O tema desta edição: “financiamento público e privado para a redução de riscos e desastres”, não é mero slogan. Ele reflete o desafio central que atravessa governos, organizações e comunidades: como viabilizar recursos (fiscais, financeiros, tecnológicos) para transformar projetos de resiliência em ações efetivas? Como fazer com que cidades vulneráveis não fiquem sujeitas à tragédia quando o próximo desastre vier?
Durante o congresso haverá painéis com autoridades, conferencistas internacionais e grandes nomes do setor privado. Serão momentos para apresentar políticas bem-sucedidas, estudos de caso, inovações tecnológicas, mecanismos de governança colaborativa e modelos de parcerias que ajudam a prevenir catástrofes e fortalecer a capacidade de resposta das comunidades afetadas.

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Ao final, todos os participantes receberão certificado de presença. A inscrição já está aberta e gratuita, pelo Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/ii-congresso-de-resiliencia-climatica/3140488 Sympla
É importante destacar o papel do Movimento União BR, que apoia o congresso e atua há anos conectando doadores, organizações e voluntários em crises emergenciais e estruturais. Essa articulação entre iniciativa privada, sociedade civil e gestão pública é essencial para viabilizar ações de impacto e promover um legado perene em resiliência social e ambiental.
O encontro será palco de reflexões profundas: como alinhar instrumentos financeiros, fundos de calamidade, crédito subsidiado, seguros de risco climático com políticas urbanas, infraestrutura verde, planejamento territorial e mobilização comunitária? Como garantir que os recursos cheguem de fato aos territórios mais vulneráveis, com controle social, transparência e adaptabilidade às realidades locais?
Ao revés de discursos técnicos distantes, este congresso pretende ser um espaço de escuta ativa e construção coletiva. Que gestores aprendam com experiências bem-sucedidas de outros estados e países; que empresas compreendam seu papel estratégico ao investir em resiliência; que atores das periferias mostrem quais são os gargalos reais na base; que pesquisadores proponham novas métricas e soluções integradas.
A escolha do Palácio dos Bandeirantes não é simbólica apenas pela sua grandiosidade institucional: é um convite simbólico para que os poderes públicos assumam protagonismo na construção de um futuro mais seguro e inclusivo. Que as decisões tomadas não fiquem restritas ao auditório, que reverberem nos orçamentos municipais, nos planos diretores, nas redes sociais, nos quintais mais frágeis.
Sabemos que o Brasil não pode esperar. A cada estação chuvosa, a cada estiagem prolongada, a cada alerta ignorado, vidas são colocadas em risco. Mas também sabemos que resiliência não é destino fixo: ela se constrói no dia a dia, por meio de alianças estratégicas, governança compartilhada e inovação com impacto.
Se você atua no setor público, no terceiro setor, na academia ou nas empresas, sua presença pode fazer a diferença: no aprendizado coletivo, nas redes que serão formadas, nas ideias que florescerão e, principalmente, nas alianças que perdurarão. Venha somar. Cada gesto conta. Que este congresso seja um passo concreto para um Brasil mais preparado, humano e resiliente.









































