O legado da COP30: Belém ganha malha viária renovada com investimento da Itaipu


A capital paraense, Belém, entra na reta final de sua preparação para sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que acontece de 10 a 21 de novembro. Nesta terça-feira (4), o Governo do Pará celebrou mais uma entrega fundamental: a revitalização da Avenida Duque de Caxias, um marco que simboliza a profunda transformação na infraestrutura viária da cidade, possibilitada por um robusto convênio com a Itaipu Binacional.

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A realização da COP30 no Brasil, especialmente na Amazônia, foi definida pelo diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, como “estratégica para o País”. A empresa assumiu um papel protagonista, investindo um total de R$ 1,3 bilhão em obras essenciais para a conferência, em parcerias que abrangem os níveis federal, estadual e municipal. Estes investimentos estruturantes e sociais resultaram em projetos de grande impacto, como a requalificação e ampliação do Porto de Outeiro e a construção da Vila COP, além de tornarem a Itaipu parceira estratégica da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) na organização do evento.

Além de garantir a logística da conferência, a Itaipu se prepara para compartilhar suas experiências globais em diversas frentes cruciais durante a COP30, incluindo florestas e bioeconomia, governança participativa e transição energética justa, temas que ressoam com a missão socioambiental da capital paraense.

Belém em Nova Rota: Uma Malha Viária Estratégica

Na preparação para o evento climático, Belém está sendo dotada de uma malha viária substancialmente renovada, com a revitalização de mais de 200 vias urbanas. Deste total, oito são consideradas cruciais para a mobilidade durante a conferência.

O destaque fica por conta do convênio de R$ 150 milhões da Itaipu Binacional com o Governo do Pará, que viabilizou as melhorias nessas vias estratégicas, das quais a Avenida Duque de Caxias é um exemplo notável de legado para a população.

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A Transformação da Avenida Duque de Caxias

A revitalização da Avenida Duque de Caxias, que consumiu um investimento de R$ 17,4 milhões da Itaipu, é uma obra emblemática. Com 2,5 quilômetros de extensão e cinco mil metros de pista de rolamento, a via é vital para desafogar o trânsito da área central de Belém, uma região de alta densidade populacional. Sua importância logística é inegável:

  • Está localizada a poucos metros do Hangar – Convenções e Feiras da Amazônia e do Parque da Cidade, que abrigarão os principais eventos da COP30.
  • Funciona como uma rota alternativa essencial para o acesso e saída do Aeroporto Internacional de Belém.

As obras, executadas pela Secretaria de Estado de Obras Públicas do Pará (Seop) e que geraram cerca de 200 empregos diretos, transcenderam a simples pavimentação. O governador Helder Barbalho ressaltou que a requalificação não apenas embeleza o espaço, mas eleva o bem-estar e estimula o lazer na região: “A requalificação não apenas deixa o espaço mais bonito, mas garante sinalização adequada, arborização e equipamentos públicos para prática esportiva, criando um ambiente coordenado para veículos, motocicletas, bicicletas e pedestres”, afirmou.

Detalhes de uma Obra Inclusiva e Moderna

O projeto da nova Duque de Caxias reflete uma visão de mobilidade urbana moderna e inclusiva. As melhorias abrangem:

  • Infraestrutura para Lazer: Instalação de academia ao ar livre, bancos, lixeiras, mesas de jogos e áreas de piquenique e espaço pet.
  • Mobilidade e Segurança: Nova pavimentação, iluminação totalmente em LED, sinalização moderna com equipamentos de inteligência e revitalização das rotatórias.
  • Conforto e Urbanismo: Instalação de travessias cobertas – uma inovação crucial em uma cidade equatorial como Belém, oferecendo abrigo contra sol e chuva. Os canteiros foram totalmente recuperados com floreiras, piso tátil, drenagem, grama e novas mudas.

O investimento massivo da Itaipu Binacional na infraestrutura de Belém demonstra que o legado da COP30 vai muito além da diplomacia climática, alcançando o cotidiano e a qualidade de vida dos cidadãos paraenses. A nova malha viária não é apenas um facilitador para o evento, mas uma base sólida para o desenvolvimento e a mobilidade urbana de uma metrópole que se projeta, agora, como um hub global.