O futuro da agricultura pode estar nas mãos das comunidades tradicionais; Fórum debate desafios e soluções durante a COP30


De 13 a 17 de novembro, Belém (PA) sedia o Fórum Internacional da Agricultura Familiar e Comunidades Tradicionais, na AgriZone da Embrapa Amazônia Oriental, durante a COP30.
O evento vai reunir mais de 80 especialistas nacionais e internacionais em 14 painéis temáticos, abordando os principais desafios e soluções para a agricultura familiar diante da crise climática.

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 O futuro da agricultura pode estar nas mãos das comunidades tradicionais; Fórum debate desafios e soluções durante a COP30 O futuro da agricultura pode estar nas mãos das comunidades tradicionais; Fórum debate desafios e soluções durante a COP30

Ao longo de cinco dias, os debates vão tratar de resiliência climática, sistemas agroflorestais, manejo de recursos hídricos, agroindustrialização, sucessão familiar, juventude rural, energia e conectividade no campo.

As inscrições são gratuitas e já estão abertas no Sympla: clique aqui para se inscrever.

O Fórum é uma realização do IPAM, da SEMAS, da Secretaria da Agricultura Familiar e do Governo do Pará, e busca fortalecer o papel das comunidades tradicionais e dos agricultores familiares como protagonistas na transição climática do Sul Global.

Importância da agricultura familiar

A agricultura familiar é responsável por grande parte dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros e desempenha um papel essencial na segurança alimentar do país. Além de gerar renda e sustentar milhões de famílias no campo, esses produtores mantêm práticas tradicionais que ajudam a preservar os solos, as águas e a biodiversidade local. O fortalecimento desse setor é também uma forma de valorizar o conhecimento acumulado por gerações e garantir a permanência da juventude nas áreas rurais.

Em um cenário de emergência climática, o protagonismo da agricultura familiar se torna ainda mais estratégico. São esses agricultores e comunidades que estão na linha de frente da adaptação às mudanças do clima, adotando sistemas agroflorestais, diversificação de culturas e manejo sustentável dos recursos naturais. Investir em políticas públicas e inovação para o campo é, portanto, investir em um modelo de desenvolvimento mais justo, resiliente e alinhado à transição climática global.