Com o objetivo de fomentar reflexões e propostas voltadas à proteção e ao futuro sustentável da Amazônia, o Ministério da Defesa, por meio da Escola Superior de Defesa (ESD) e do Censipam (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia), lançou uma chamada pública para a seleção de pesquisas que irão compor um dossiê temático.
Dossiê será publicado em revista da ESD
O material selecionado será publicado na edição de outubro da Revista de Segurança, Desenvolvimento e Defesa, vinculada à ESD. O dossiê, intitulado “Por uma Amazônia soberana e sustentável: desafios e oportunidades”, dialoga diretamente com a realização da COP30 em Belém e com o papel estratégico da região amazônica frente às mudanças climáticas globais.
Temas estratégicos para o futuro da região
Pesquisadores interessados podem submeter artigos acadêmicos e policy papers, documentos voltados à análise e proposição de soluções para problemas específicos ou amplos.
As contribuições devem estar inseridas em ao menos uma das seguintes linhas temáticas:
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Questão climática, segurança e defesa
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Cooperação regional e fronteiriça
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Mecanismos de comando e controle
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Ameaças, riscos e vulnerabilidades
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Desenvolvimento sustentável e tecnologias
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Parcerias estratégicas para a governança da Amazônia
Diretrizes e prazo de submissão
Os textos devem seguir as normas editoriais da revista (disponíveis no site da ESD) e ser enviados até o dia 30 de maio, por meio do formulário eletrônico indicado no edital. A seleção será feita por um comitê de especialistas das instituições organizadoras, com expertise em áreas como geopolítica, segurança ambiental e monitoramento estratégico da região amazônica.
COP30: contexto global, atenção local
A chamada acontece em um momento de destaque internacional para o Brasil. Em novembro, o país sediará pela primeira vez a COP30, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, evento que acontecerá em Belém (PA), entre os dias 10 e 21.
Reconhecida como a maior reunião global sobre meio ambiente, a COP30 reunirá líderes mundiais, cientistas, ONGs e representantes da sociedade civil para debater medidas concretas de enfrentamento às mudanças do clima. A escolha de Belém como sede reforça a centralidade da Amazônia nas discussões sobre futuro climático, desenvolvimento sustentável e soberania territorial.
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