Celebrando seu 57º aniversário, a Zona Franca de Manaus (ZFM) teve 33 projetos industriais e de serviços aprovados na 313ª reunião do Conselho de Administração da Suframa (CAS), realizada na última sexta-feira (1). Esses projetos representam um investimento total de R$ 1,2 bilhão, com a expectativa de criar 1.084 empregos e gerar uma receita de R$ 6,4 bilhões.
Desde o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as seis reuniões do CAS resultaram na aprovação de 211 projetos para a Suframa, com a previsão de criação de 6.260 novos empregos e uma receita estimada em R$ 32,4 bilhões.
Na abertura da primeira reunião do CAS em 2024, o presidente interino e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, destacou a importância desses projetos para a região. Ele expressou sua satisfação com o crescimento do polo industrial e enfatizou a necessidade de atrair mais investimentos e melhorar a produtividade, apesar do cenário econômico positivo do Brasil, evidenciado pelo crescimento do PIB em 2,9% em 2023.
Os projetos aprovados pelo CAS incluem a produção de motocicletas elétricas, bicicletas elétricas, televisores coloridos com tela de cristal líquido, monitores de vídeo com tela de luminescência orgânica (Oled) para uso em informática e microcomputadores portáteis. O setor de eletroeletrônicos, incluindo bens de informática, representa o maior volume de investimentos projetados, com oito projetos totalizando R$ 695 milhões em investimentos projetados, R$ 232 milhões em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) na região da Amazônia Ocidental e no Estado do Amapá, e a criação de 265 empregos.
A reunião contou com a presença do superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, do ministro de Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequena Porte, Márcio França, além de autoridades, parlamentares, representantes de entidades de classe e governantes da área de atuação da Autarquia.
A Zona Franca de Manaus, criada em 28 de fevereiro de 1967 pelo Decreto Lei nº 288, conta atualmente com cerca de 500 empresas, concentradas na área delimitada pela legislação (Manaus e arredores), produzindo principalmente bens de consumo para o mercado brasileiro. É responsável por uma média de 112,5 mil empregos diretos, além de gerar empregos em outros estados do Brasil, seja na venda de bens finais ou na comercialização de insumos para a produção industrial.