50 gigawatts (GW) de capacidade instalada operacional em energia solar no Brasil. Esse feito coloca o país no seleto grupo dos seis maiores do mundo nesse setor,
ao lado de gigantes como China, Estados Unidos, Alemanha, Índia e Japão. A conquista foi divulgada nesta terça-feira (26/11) pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Um Marco para a Sustentabilidade
Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a marca de 50 GW simboliza o compromisso do Brasil com a sustentabilidade e a transição energética.
“Essa conquista reforça o papel do Brasil como líder global em fontes limpas e eficientes, promovendo segurança energética, geração de empregos e inovação tecnológica”, declarou o ministro.
“A energia solar desempenha um papel essencial no futuro do Brasil, e continuaremos avançando para diversificar e tornar nossa matriz energética ainda mais sustentável.”
Energia Solar no Brasil: Um Panorama
A energia solar já representa 20,7% da capacidade instalada da matriz elétrica brasileira, consolidando-se como a segunda maior fonte de geração do país.
Desde 2012, o setor atraiu R$ 229,7 bilhões em investimentos e gerou mais de R$ 71 bilhões em arrecadação para os cofres públicos.
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Minas Gerais lidera a implementação de usinas fotovoltaicas (UFV) centralizadas, com 64 usinas em operação e uma capacidade instalada de 2.666 megawatts (MW), o que
representa investimentos de R$ 12,9 bilhões. Outros estados também têm se destacado na geração distribuída e centralizada, impulsionando o crescimento do setor.
O Papel da Absolar
A Absolar tem desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento da energia solar no Brasil, promovendo iniciativas para tornar a fonte ainda mais acessível e eficiente.
A associação destaca a importância de políticas públicas e incentivos para garantir que o país continue avançando na transição para uma matriz energética limpa.
Brasil no Cenário Internacional
Com o marco de 50 GW, o Brasil se posiciona como um dos principais players globais em energia renovável. O país agora ocupa a 6ª posição no ranking mundial, sendo um exemplo para outras nações no uso de energia solar como fonte sustentável e estratégica.
