Áreas Prioritárias do Investimento Social em 2024

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Autor: Redação Revista Amazônia

Em 2024, o investimento social corporativo (ISC) consolidou-se como uma ferramenta essencial para empresas que buscam gerar impacto positivo em suas comunidades. As áreas de maior destaque foram cultura, educação e ações emergenciais climáticas, que juntas representam a maior parte dos recursos destinados ao ISC.

“O investimento social em cultura e educação permaneceu forte em 2024,
enquanto as ações climáticas emergenciais assumiram um papel de
destaque inédito.” — Relatório BISC 2024.

De acordo com o relatório BISC, as empresas destinaram mais de R$ 3,46 bilhões para iniciativas nessas três áreas prioritárias, demonstrando um compromisso crescente com a responsabilidade social corporativa e o ESG.

Investimento em Cultura: Uma Tradição Mantida

A cultura continua sendo uma das áreas que mais atraem recursos, representando 36% do total incentivado em 2024. O uso de leis de incentivo fiscal, como a Lei Rouanet, foi fundamental para alavancar projetos culturais em todo o país.

  • Exposição de artes visuais: Empresas patrocinaram mostras artísticas em diversas capitais brasileiras.
  • Eventos culturais: Festivais de música e teatro receberam aportes significativos.
  • Preservação do patrimônio: Iniciativas para restaurar monumentos históricos foram destaque.

Esses projetos não apenas fortalecem a identidade cultural do país, mas também contribuem para o turismo e a economia criativa.

Educação: Um Pilar do Desenvolvimento Sustentável

Embora tenha havido uma leve queda de 5% no volume investido em educação, o setor segue como prioridade para muitas empresas. As iniciativas educacionais continuam sendo vistas como fundamentais para a redução de desigualdades e a capacitação profissional.

IniciativaVolume Investido (R$ milhões)Impacto Estimado
Programas de bolsas de estudo28010 mil alunos beneficiados
Infraestrutura escolar200150 escolas renovadas
Capacitação de professores1505 mil professores treinados

Esses investimentos reforçam o papel das empresas como agentes de transformação social e educacional, alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Ações Climáticas: Emergência e Resiliência

Em 2024, as emergências climáticas assumiram protagonismo no ISC. Empresas direcionaram esforços não apenas para respostas imediatas, mas também para iniciativas de longo prazo.

“As empresas estão começando a olhar para além das respostas emergenciais, investindo em reconstrução e resiliência das comunidades afetadas por desastres climáticos.” — Relatório BISC 2024.
  • Reconstrução: R$ 450 milhões foram destinados à recuperação de infraestrutura em áreas atingidas por enchentes.
  • Auxílio humanitário: Doações emergenciais somaram R$ 380 milhões em 2024.
  • Capacitação: Iniciativas para preparar comunidades para futuros desastres receberam R$ 200 milhões.

Desafios para as Áreas Prioritárias

Apesar dos avanços, os desafios para o ISC em 2024 permanecem significativos:

  • Dependência de incentivos fiscais: Áreas como cultura e educação continuam altamente dependentes de leis de incentivo.
  • Falta de integração: Muitas empresas ainda não conectam suas ações sociais às estratégias de ESG.
  • Medição de impacto: A ausência de métricas padronizadas dificulta avaliar o real impacto dos projetos.

Superar essas barreiras será essencial para garantir o crescimento sustentável do ISC nos próximos anos.

A Emergência Climática como Prioridade do Investimento Social em 2024

O Crescimento e os Desafios do Investimento Social Corporativo em 2024

Em 2024, as áreas de cultura, educação e ações climáticas consolidaram-se como pilares do investimento social corporativo no Brasil. O compromisso das empresas com essas iniciativas demonstra a relevância do ISC para o desenvolvimento social e sustentável do país.

Para mais informações, acesse o site oficial da Rede BISC e confira o relatório completo.

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