A Jacto, tradicional fabricante de equipamentos agrícolas, acaba de lançar a maior usina solar instalada sobre telhado no Brasil. Localizada no distrito de Paulópolis, em Pompéia, interior de São Paulo, a usina possui uma capacidade de 6,4 megawatts-pico (MWp), marcando um marco na utilização de energia limpa no país.
Solução eficiente da maior usina
A instalação de painéis solares diretamente nas coberturas é uma solução eficiente, especialmente em áreas industriais e urbanas. Com mais de 11,3 mil módulos fotovoltaicos distribuídos por 39 mil metros quadrados de telhado, a Jacto não só aproveitou um grande espaço inutilizado, mas também contribui para a redução de sua pegada de carbono e para a diminuição de seus custos com energia elétrica. A usina solar é capaz de gerar 8 gigawatts-hora por ano (GWh/ano), o que atende grande parte da demanda energética de suas operações.
Importância dessa tendência no Brasil
Jacques Hulshof, diretor executivo da TTS Energia, empresa responsável pela execução do projeto, destacou a importância dessa tendência no Brasil. “A utilização de grandes coberturas para a instalação de usinas solares é uma solução estratégica para empresas e produtores agrícolas que buscam reduzir custos com eletricidade, aumentar a segurança do suprimento energético e tornar suas operações mais sustentáveis e competitivas”, afirmou.
O projeto é parte do modelo de autoprodução de energia, onde a empresa gera a própria energia consumida, e está inserido no Ambiente de Contratação Livre (ACL), o mercado livre de energia.
Sistema fotovoltaico no estacionamento
Além da usina instalada no telhado, a Jacto também implementou um sistema solar no estacionamento coberto da fábrica. Com uma capacidade instalada de 886 quilowatts (kW) e 1,6 mil módulos fotovoltaicos em uma área de 6,1 mil metros quadrados, o novo sistema gera 1,17 GWh/ano. Este projeto transforma o estacionamento, que anteriormente era apenas um centro de custos, em uma fonte de geração de energia.
“Haverá uma economia significativa com a redução dos custos de energia, uma vez que esses projetos convertem espaços que geram despesa em fontes de receita através da energia solar”, completou Hulshof. Embora a economia exata não tenha sido divulgada, o tamanho da instalação promete um impacto energético considerável para a Jacto.