As exportações referem-se à atividade de venda, envio ou doação de produtos, bens e serviços de um determinado país para outro. Basicamente, significa a saída de um item ou serviço nacional, cujo destino é fora do país de origem.
Há de se considerar, todavia, as diferenças pontuais entre os processos de importação e de
exportação. Importar significa comprar mercadorias do exterior e exportar, como já citado, vender para outros países. A origem dos produtos comercializados na importação é que estes são fabricados ou oriundos de outros países.
O exportador atua em diversos setores e indústrias, como: manufatura, agricultura, minérios, serviços e tecnologia. Seu objetivo principal é promover a venda de bens e serviços produzidos em seu país para clientes estrangeiros.
O importador é toda pessoa física ou jurídica que introduz mercadoria estrangeira em território nacional , ou seja, quem adquire produtos de outros países e os coloca no mercado interno.
De acordo com a legislação, um importador é alguém que compra bens no exterior e os
internaliza. Comercialmente, tal profissão pode ser exercida por uma pessoa física ou jurídica que importa bens do exterior.
Em geral, o importador deve lidar com a burocracia alfandegária; pagar tarifas e impostos de importação; garantir que os produtos importados atendam aos padrões e regulamentações locais; além de coordenar a logística de transporte e distribuição dentro do país. Já o exportador atua em vários setores e indústrias, como: manufatura, agricultura, minérios, serviços e tecnologia. Seu principal objetivo é promover a venda de bens e serviços produzidos em seu país para clientes estrangeiros. Para isso, o exportador realiza diversas atividades, tais como: identificar mercados alvo; negociar contratos de venda; organizar transporte e logística; preparar documentação aduaneira; e garantir a conformidade com as regulamentações do comércio internacional.
Assim, o exportador deve garantir que os produtos atendam às normas e regulamentações dos países de destino. Para isso, ele deve preparar a documentação necessária para exportação, lidar com a logística de embarques internacionais e também gerenciar os riscos associados às transações internacionais.
O Brasil é um país exportador, principalmente de commodities concentradas naquelas de origem agrícola e mineral. Para se ter uma ideia Austrália, Brasil e China dominam o mercado transacional da commodity minério de ferro, com quase 40% do total.
Todavia, há um grupo de países com bens minerais, principalmente aqueles cujo valor/volume é elevado, como diamante e ouro, em que um estudo realizado por Leonardo
André Gandara considera a mineração de extrema importância para determinados países, principalmente aqueles localizados na África, em que os minérios dominam completamente o portfólio das exportações, exceção são dois países sul americanos (Suriname e Guiana) que graças ao ouro representam, respectivamente, 83% e 64% de suas exportações.
De todos listados, apenas Zambia e República Democrática do Congo, grandes produtoras de cobre, cuja pauta de exportação ultrapassa a 79% e 77%, respectivamente. Nos demais a predominância é ouro, oriundo do subsolo africano; onde Guiné, Mali e Burkina Faso, cujos percentuais exportados ultrapassam a 80%. Botswana, grande produtor de diamante é o país que tem maior percentual, alcançando 92%.
Tais indicativos apontam que, realmente, a mineração representa um papel de estaque
nesses países africanos, cujos percentuais comercializados ultrapassam a 60%. Da
América do Sul, Suriname e Guina, graças ao ouro, respondem, respectivamente, por 83% e 64% de suas pautas de exportações.
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