Bioinsumos da Amazônia é a Aposta para a Bioeconomia Local

Autor: Redação Revista Amazônia

Pioneirismo na UFPA: O Laboratório de Óleos da Amazônia (LOA), na Universidade Federal do Pará (UFPA), sob a liderança do Dr. Emmerson Costa, desponta como um centro de pesquisa inovador na busca por soluções biotecnológicas a partir de recursos naturais da Amazônia.

Transformando insumos em produtos: O LOA dedica-se ao desenvolvimento de bioinsumos amazônicos com potencial para gerar produtos benéficos ao meio ambiente, às comunidades locais e à bioeconomia regional.

Diversidade de pesquisas: O leque de estudos do LOA abrange:

  • Óleo de patauá para tratamento de estrias.
  • Pau rosa para produção de novas moléculas na perfumaria.
  • Carvão ativado para purificação de água.
  • Biocombustíveis.
  • Transformação de óleos vegetais.
  • Curativos.
  • Biopolímeros para cosméticos.

Destaque em bioplásticos: Uma pesquisa promissora do LOA visa desenvolver um bioplástico a partir de babaçu e argilominerais, matérias-primas abundantes na região Norte.

Sustentabilidade e impacto ambiental: O objetivo é criar produtos biodegradáveis, como sacolas plásticas e cápsulas de medicamentos, reduzindo a dependência do petróleo e minimizando o impacto ambiental do descarte de materiais tradicionais.

Babaçu como matéria-prima: O professor Emmerson, líder da pesquisa, explica que o babaçu foi escolhido por sua alta concentração de biopolímeros, permitindo agregar valor ao produto final e reduzir seu tempo de decomposição na natureza.

Equipe dedicada: A pesquisa conta com a colaboração de Allan Rodrigo Souza, Mikael Nascimento e Adriano do Nascimento, além de alunos e equipe de apoio do laboratório.

Desafios e perspectivas:

  • Fase laboratorial: A pesquisa está em fase laboratorial, com foco em testes de resistência, espessura e definição do processo de produção.
  • Falta de investimento: O professor Emmerson destaca a necessidade de incentivo do governo federal e de empresas para impulsionar a produção desses materiais inovadores.
  • Financiamento: O LOA recebe apoio da UFPA, CNPQ, Capes e Fundação Guamá, mas a busca por novos investimentos é crucial para o avanço das pesquisas.

Conclusão: O LOA da UFPA representa a vanguarda na pesquisa de bioinsumos da Amazônia, com potencial para impulsionar a bioeconomia local e contribuir para a sustentabilidade ambiental. A busca por soluções inovadoras e a necessidade de investimentos públicos e privados são aspectos chave para o sucesso dessa iniciativa.


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