Representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de outros bancos federais, do Consórcio Amazônia Legal (CAL), da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) reuniram-se nesta quarta-feira (6), na sede do Banco do Brasil, em Brasília, para discutir a ampliação dos investimentos na região amazônica.
Reunião
Durante a reunião técnica, BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal (Caixa) e Banco da Amazônia (Basa) debateram a oferta de crédito na região e estratégias para sua expansão. Representantes estaduais abordaram as dificuldades de crédito enfrentadas pelo setor produtivo na Amazônia Legal e estratégias para fomentar cadeias produtivas prioritárias.
Maria Fernanda Coelho, diretora de Crédito Digital para MPMEs do BNDES, destacou o desafio de fomentar financiamentos no Brasil, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. “Estamos aqui para pensar em como podemos, juntos, trabalhar em mecanismos de financiamento para essas regiões,” afirmou.
Sudam, CAL e OTCA discutiram o contexto econômico da Amazônia, principais desafios e projetos de desenvolvimento regional. Vanessa Grazziotin, diretora da OTCA, enfatizou a necessidade de cooperação e integração econômica global. Ela ressaltou que o financiamento é essencial para promover o desenvolvimento sustentável e melhorar a qualidade de vida das comunidades amazônicas.
Vanessa Duarte, diretora-executiva do CAL, explicou que os diferentes desafios enfrentados pelos estados da Amazônia justificam a criação do consórcio. “Os governadores perceberam a necessidade de abordar a Amazônia como um todo, e não apenas individualmente,” disse. Duarte também destacou que a economia da região Norte ainda é fortemente baseada em atividades primárias, muitas vezes informais, o que impacta negativamente os indicadores socioeconômicos.
Importância do BNDES e parceiros na oferta de crédito
A reunião sublinhou a importância de criar estratégias de financiamento e desenvolvimento que envolvam as comunidades locais, promovendo uma economia mais sustentável e formalizada na Amazônia Legal.