Palestra no Fórum das Cidades debate a importância da construção coletiva na região amazônica


O segundo dia de programação do Fórum das Cidades Amazônicas iniciou na manhã desta sexta-feira, 4, com a palestra ” Amazônia urbana, construções coletivas para o desenvolvimento sustentável”. O evento reúne gestores de cidades de do Pan-Amazônia e está sendo realizado no Hangar- Convenções e Feiras da Amazônia.

Participaram da palestra a prefeita da cidade de Cobija – na Bolívia -, Ana Lúcia Reis, e o prefeito da cidade de Rio Preto da Eva, no Amazonas, Anderson Souza. A plenária abordou como, estrategicamente, os municípios da região podem buscar um desenvolvimento sustentável por meio das riquezas naturais da região e transformar essa questão em um construção coletiva para as cidades da Amazônia.

Gestora da cidade de Cobija, município com mais de 20 mil habitantes e que faz parte da Pan-Amazônia, Ana Lúcia Reis ressaltou que as riquezas naturais da região que podem ajudar na geração de empregos e o desenvolvimento.

“Hoje em dia o mundo está concentrado na Amazônia. Um dos problemas sérios que vivemos é não dar conta do local que habitamos e da importância de preservá-lo. Por exemplo, em Cobija temos nossa castanha e a usamos para a geração de emprego na cidade, utilizando nossos recursos para o desenvolvimento do município”.

Para Anderson Souza, prefeito de Rio Preto da Eva, a construção de forma conjunta gera uma região mais desenvolvida e sustentável. E na opinião dele, tudo passa pela criação de um fórum permanente de prefeitos e prefeitas da Amazônia. “Este fórum tem que ser permanente, para discutirmos os problemas e soluções da nossa região”, sugeriu.

A iniciativa do Fórum é da Prefeitura de Belém, com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), e em coordenação com o Governo do Estado do Pará, a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República (SRI/PR), Ministério das Cidades (MCID), Ministério do Meio Ambiente e Mudança de Clima (MMA), Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Federação das Associações de Municípios do Estado do Pará (Famep) e Governos Locais pela Sustentabilidade (Iclei).


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