Coalizão verde: união entre Sudam, BNDES, Banco da Amazônia, Petrobras e empresariado local


A Federação das Indústrias do Pará (Fiepa) promoveu um jantar na noite da segunda-feira, 7, no hotel Princesa Louçã, em Belém, em articulação com a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), para mediar um diálogo entre o setor produtivo empresarial local, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco da Amazônia, Petrobras e ministérios do governo federal.
Discursando no evento, a diretora de Mercado de Capitais e Finanças Sustentáveis do BNDES, Natália Dias, afirmou que a equipe do banco estava em Belém para discutir formas de cooperação entre o BNDES e a Sudam para os estados amazônicos e anunciou o novo programa do BNDES para a região, o Coalizão Verde, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e mais 19 bancos que atuam na região amazônica para acelerar a disponibilização de recursos para o desenvolvimento sustentável.
Natália Dias falou também da linha de crédito de R$ 4,5 bilhões especialmente para pequenas e médias empresas da região. “Estamos aqui para colocar a Amazônia no lugar que ela merece, para cooperar, colaborar e alavancar a capitação de recursos para a região amazônica”. Falou ainda que uma das missões é estipular parcerias que trabalhem na transição para uma economia de baixo carbono.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Plates, também discursou e elogiou a nova Sudam: “Estamos muito satisfeitos de encontrar Paulo Rocha à frente da Sudam, que tem o papel de se regenerar nesse novo ciclo da economia da Amazônia, de se desenvolver de forma sustentável, com energias renováveis. A Sudam tem papel muito importante na gestão dos recursos para a região. A Sudam é uma estrutura já existente, clássica, com poder legal, constitucional, legitimidade para gerir essa transformação”. E falou da satisfação com a reunião: “Estamos muito felizes, como Petrobras, de encontrar esse ambiente de empresariado junto com a Sudam”.
Jean Paul explanou ainda sobre a exploração de petróleo próximo à Linha do Equador, a chamada Margem Equatorial. “Trata-se de um potencial petrolífero e conta com uma série de oportunidades para melhorar a vida de milhares de brasileiros, com respeito ambiental vamos gerar receita para os estados a partir da determinação legal”. E finalizou sua fala parabenizando o superintendente da Sudam: “Paulo Rocha tem grande influência política. É reconhecido nacionalmente e sempre fez a defesa da Amazônia e dos amazônidas”.
O evento reuniu, além de Paulo Rocha, superintendente da Sudam e José Conrado, da Fiepa, quatro ministros de Estado: Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), Celso Sabino (Turismo) e Alexandre Silveira (Minas e Energia). Participaram ainda os diretores da Sudam, Paulo Roberto Ferreira, Jorge Frota e Wilson Ferreira, além do deputado federal do Acre Eduardo Velloso, representantes do Sebrae, Associação Comercial do Pará (ACP), Banco da Amazônia, Fecomércio, entre outras autoridades e lideranças.
Paulo Rocha falou da satisfação de somar esforços para direcionar o desenvolvimento sustentável de forma coletiva, juntando as forças políticas. “Nosso trabalho é agregar a boa política, com a vocação local, aliada à ciência, tecnologia e os saberes do povo amazônico”. Disse também da dedicação da Sudam em trazer um escritório regional do BNDES para a região.
O ministro do MIDR fez questão de ressaltar o reposicionamento do Brasil no mundo. “O presidente Lula já dialogou com pelo menos 45 líderes, nesses sete meses, e abriu 22 novos mercados mundiais, reposicionando o Brasil no mundo”, comemora Góes. “Vamos aproveitar, o vento está soprando na direção da paz, do bem. Mais pesquisas, mais inovação. E com muita confiança na liderança de Paulo Rocha”, finalizou o ministro.

Edição Atual

Assine nossa newsletter diária

Noticias Relacinadas