A 30ª edição do Futurecom, maior evento de tecnologia e conectividade da América Latina, acontece de 30 de setembro a 2 de outubro de 2025 no São Paulo Expo, reunindo mais de 300 marcas expositoras e cerca de 30 mil profissionais em uma área de 25 mil metros quadrados. Neste ano, o encontro ganha ainda mais relevância com o lançamento oficial do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) e com debates aprofundados sobre a convergência entre conectividade inteligente e ecossistemas digitais. Esses dois eixos temáticos prometem redesenhar a trajetória da inovação no país, articulando investimentos robustos, diretrizes éticas e a aplicação prática de soluções tecnológicas em diversos setores da economia e da sociedade Futurecom.

Implementação do Plano Nacional de Inteligência Artificial
O Plano Brasileiro de Inteligência Artificial, apresentado em julho de 2025 durante a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, prevê um aporte de R$ 23 bilhões ao longo dos próximos quatro anos, com recursos provenientes de fontes federais, estatais, fundos complementares e investimentos privados. A iniciativa tem como meta posicionar o Brasil na fronteira mundial da pesquisa, do desenvolvimento e da aplicação de sistemas inteligentes, fortalecendo a competitividade digital e promovendo inclusão social por meio de soluções baseadas em inteligência artificial Futurecom.
Eixos estratégicos do PBIA
Para garantir a eficácia e o alcance abrangente do seu programa, o PBIA está estruturado em cinco eixos estratégicos, cada um focado em uma vertente crítica para o ecossistema de IA:
- Infraestrutura e desenvolvimento: fortalecimento de data centers, redes de alta capacidade e implantação de um supercomputador de alta performance para pesquisa aplicada;
- Formação e capacitação: requalificação e treinamento de mais de 200 mil profissionais para suprir a demanda por competências digitais avançadas;
- Inovação empresarial: estímulo a parcerias entre startups, empresas de base tecnológica e grandes corporações, com direcionamento de 60% do orçamento para projetos de pesquisa e desenvolvimento;
- Serviços públicos: digitalização de processos governamentais, uso de IA para otimizar a oferta de serviços à população e incremento da eficiência operacional em áreas como saúde, educação e segurança;
- Regulação: elaboração de um marco regulatório nacional para IA até 2027, incluindo diretrizes éticas, padrões de avaliação de riscos e a criação de um comitê multissetorial de monitoramento Futurecom.
Ações prioritárias e marcos de governança
Entre as medidas iniciais do plano, está a consolidação do Observatório Brasileiro de Inteligência Artificial e a criação do Centro Nacional de Transparência Algorítmica, responsáveis por acompanhar os impactos sociais, económicos e éticos das aplicações de IA. O fortalecimento do Instituto de Inteligência Artificial do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) como polo de pesquisa aplicada e cooperação internacional também figura entre as prioridades. Além disso, prevê-se a publicação de guias nacionais de IA ética e a definição de padrões técnicos para avaliação e mitigação de riscos em setores estratégicos como energia, transporte e finanças
Debate sobre competitividade digital no Futurecom
O Futurecom 2025 insere o PBIA em um contexto prático por meio de painéis dedicados à competitividade digital nacional. No dia 1º de outubro, na Plenária 1, especialistas de entidades como Brasscom, ABES, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), INATEL e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) discutem as melhores práticas para impulsionar a adoção de IA pelas empresas brasileiras. A mediação ficará a cargo da Associação Brasileira de Inteligência Artificial (ABRIA), cujo papel é conectar os diferentes atores do ecossistema e promover normas de uso seguro e responsável
Conectividade inteligente e ecossistemas digitais
Paralelamente, o congresso amplia a discussão sobre conectividade inteligente e ecossistemas digitais, tema que ganha destaque em palestra magna de Conrad Riedesel, chairman of the board da Deutsche Telekom. A apresentação “Conectividade inteligente e ecossistemas digitais: remodelando negócios e sociedade” ocorre em 1º de outubro, às 15h, e explora como a integração de dispositivos, sensores, redes de alta velocidade, computação em nuvem e análise de dados em tempo real está transformando modelos de negócios e relações sociais. O fluxo contínuo de informações proporciona personalização de serviços, agilidade na tomada de decisões e maior eficiência operacional
Exemplos práticos de convergência
Entre os casos de uso apontados, destacam-se as plataformas de varejo omnichannel, que unem experiências físicas e digitais para aprimorar a jornada do consumidor; a indústria 4.0, com fábricas inteligentes capazes de autoajuste e manutenção preditiva; a telemedicina, que amplia o acesso a serviços de saúde; e a agricultura de precisão, fundamentada em sensores e algoritmos para otimizar o uso de insumos. Cidades inteligentes, bancos digitais e novas modalidades de startups também ilustram a amplitude das possibilidades geradas pela convergência das tecnologias Futurecom.
Impactos nos setores-chave
A convergência entre conectividade e ecossistemas digitais tende a influenciar fortemente diversos segmentos econômicos:
- Saúde: adoção de soluções de telemonitoramento e diagnósticos assistidos por inteligência artificial;
- Agronegócio: uso de drones, sensores e análise preditiva para aumentar produtividade e reduzir desperdícios;
- Indústria: implantação de sistemas ciber-físicos para gestão de produção em tempo real;
- Logística: roteirização inteligente e automação de armazéns que reduzem custos e prazos;
- Serviços financeiros: plataformas open banking e crédito baseado em dados comportamentais;
- Cidades: gestão integrada de trânsito, iluminação pública e segurança, com monitoramento em rede Futurecom.
Estrutura e programação do Futurecom 2025
O evento está dividido em três trilhas principais:
- Future Congress: temas de conectividade, transformação digital, inteligência artificial e aplicações setoriais;
- Future Cyber: desafios e soluções em cibersegurança, privacidade e governança de dados;
- Future Gov: inovações na administração pública, cidades inteligentes, cidadania digital e modernização de serviços governamentais.
Além dos keynotes e painéis, há meetups por segmento, exposições de soluções inovadoras, espaços temáticos como ISP Next Level e Future Talks, promovendo networking qualificado e troca de conhecimento entre empresas, startups, órgãos públicos e centros de pesquisa
Papel estratégico do Futurecom
Desde sua primeira edição, o Futurecom consolidou-se como plataforma B2B que opera o ano todo, oferecendo soluções de conectividade e tecnologia para diversos setores da economia. Como um hub essencial, conecta fornecedores de infraestrutura, empresas de telecomunicações, desenvolvedores de software e órgãos governamentais, fomentando parcerias capazes de acelerar a adoção de tecnologias emergentes. A sinergia entre o lançamento do PBIA e os debates sobre convergência digital fortalece o posicionamento do Brasil como protagonista na revolução tecnológica global
Perspectivas para o ecossistema de tecnologia
Com o Plano Nacional de Inteligência Artificial e a ênfase em conectividade inteligente, o Brasil sinaliza a consolidação de um ecossistema capaz de atrair investimentos internacionais, reter talentos e promover inovação sustentável. A previsão de um marco regulatório até 2027, aliada a iniciativas de capacitação e infraestrutura, cria condições para que startups e empresas maduras incrementem processos, lancem novos produtos e ampliem mercados. Ao oferecer 25 mil metros quadrados de exposição e uma programação diversificada, o Futurecom 2025 reforça seu papel como catalisador de oportunidades em um ambiente cada vez mais digital e colaborativo
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