Por que os gatos ‘amassam pãozinho’ antes de deitar?

A cena é familiar para qualquer um que já dividiu a vida com um felino. Você está relaxado no sofá, talvez com uma manta sobre as pernas, e seu gato se aproxima. Ele sobe, encontra o lugar perfeito e então começa. Um movimento rítmico, metódico, com as patas dianteiras, empurrando para a frente e para trás. É o famoso “amassar pãozinho”. Um comportamento tão adorável quanto misterioso. Mas o que se passa na mente de um gato durante esse ritual? Não é apenas um tique fofo, é uma janela para o seu passado ancestral e para o seu estado emocional mais profundo.

Essa ação não é aprendida. Ela é um software que já vem instalado nos gatos, um eco direto de seus primeiros momentos de vida. Cada movimento de “amassar” é uma história sendo contada, uma memória sendo revivida.

Uma viagem no tempo para o conforto materno

Para entender o amassar de pão, precisamos voltar à escuridão quentinha do ninho. Um gatinho recém-nascido, ainda de olhos fechados, depende inteiramente de sua mãe. Ao se aninhar para mamar, ele instintivamente empurra as patas contra a barriga da mãe. Esse movimento tem um propósito vital. Ele estimula as glândulas mamárias a liberarem o leite, o seu primeiro e mais importante alimento.

amassando-paozinho-capa Por que os gatos ‘amassam pãozinho’ antes de deitar?Pense nesse momento. É a mais pura fusão de calor, segurança, alimento e o som reconfortante do ronronar da mãe. Essa associação é incrivelmente poderosa. O ato de amassar fica permanentemente gravado no cérebro do gato como um sinônimo de contentamento absoluto. Então, quando um gato adulto amassa o seu colo ou um cobertor macio, ele está, em essência, regredindo a esse estado de felicidade pura e primal. É um fenômeno conhecido como neotenia, a retenção de traços juvenis na idade adulta. Seu gato, ao amassar, está revisitando a segurança e o conforto de sua infância, um dos maiores elogios que ele poderia lhe fazer.

O gesto é frequentemente acompanhado por um ronronar profundo e, por vezes, até um olhar sonolento e semicerrado. É um estado de transe feliz, um mergulho em memórias de pura satisfação. Ele não está apenas afofando um cobertor, está se conectando com a memória mais feliz de sua existência. Para um animal que valoriza tanto a segurança, recriar esse sentimento é uma parte crucial de seu relaxamento.

A assinatura invisível de um proprietário

A história do “amassar pãozinho” vai além da simples nostalgia. Os gatos são criaturas territoriais, e sua comunicação é um universo complexo de sinais visuais, vocais e, principalmente, químicos. Suas patas são ferramentas de comunicação muito mais sofisticadas do que imaginamos.

Escondidas nas almofadinhas macias das patas felinas, existem glândulas odoríferas. Essas glândulas interdigitais secretam feromônios, que são como assinaturas químicas únicas para cada gato. Quando um gato amassa uma superfície, seja o seu colo, um travesseiro ou o seu moletom favorito, ele está fazendo mais do que apenas se aconchegar. Ele está ativamente depositando o seu cheiro ali.

images-28 Por que os gatos ‘amassam pãozinho’ antes de deitar?É uma forma sutil, mas poderosa, de marcar território. Para o seu gato, seu colo é um lugar de alto valor. Ao “amassá-lo”, ele está deixando uma mensagem clara para qualquer outro animal que possa passar por ali. A mensagem diz “isto é meu, este lugar seguro e confortável pertence a mim”. Conforme detalhado por especialistas da American Animal Hospital Association, essa marcação olfativa é um comportamento instintivo fundamental para que os gatos se sintam seguros em seu ambiente.

Então, da próxima vez que sentir aquelas patinhas trabalhando em sua perna, saiba que você está sendo “reivindicado”. É um ato de posse, mas da forma mais afetuosa possível. Ele está misturando o cheiro dele com o seu, criando um aroma de conforto compartilhado, um perfume que significa “lar”.

O arquiteto ancestral e a cama perfeita

Vamos viajar ainda mais para o passado, antes mesmo dos gatos se tornarem nossos companheiros domésticos. Seus ancestrais selvagens não tinham acesso a camas ortopédicas ou almofadas de veludo. Para descansar em segurança na natureza, eles precisavam criar seus próprios ninhos.

Imagine um gato selvagem africano, o ancestral direto do seu companheiro de sofá, procurando um lugar para uma soneca. Ele encontraria um tufo de grama alta ou um monte de folhas secas. Antes de se deitar, ele usaria as patas para pisotear e amassar a vegetação. Este ato tinha duas funções importantes. Primeiro, ele afofava o material, criando uma cama mais macia e isolada do chão frio ou úmido. Segundo, servia para verificar o local, espantando quaisquer criaturas indesejadas, como cobras ou insetos, que pudessem estar escondidas ali.

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Esse comportamento instintivo de preparação de ninho sobreviveu por milênios. O seu gato doméstico, mesmo nunca tendo pisado em uma savana, carrega essa herança ancestral. Quando ele amassa meticulosamente o seu cobertor favorito antes de se enrolar para dormir, ele está respondendo a um chamado de seus genes. Ele é um pequeno arquiteto, garantindo que seu local de descanso seja absolutamente perfeito. Essa conexão com o passado selvagem é fascinante e mostra como comportamentos antigos podem encontrar novos contextos no nosso mundo moderno, uma ideia explorada por centros de bem-estar animal como a Best Friends Animal Society.

Um alongamento com propósito

Gatos são atletas da soneca. Eles podem passar mais de 15 horas por dia dormindo ou cochilando. E, assim como nós, eles precisam de um bom alongamento ao acordar ou antes de se acomodar.

O movimento de amassar pão é também uma excelente forma de alongar os músculos das patas dianteiras, ombros e costas após um longo período de inatividade. Observe atentamente. Durante o ritual, o gato estende completamente as patas, alternando o movimento. É quase como uma sessão de ioga felina. Esse alongamento ajuda a manter a flexibilidade e a circulação, preparando o corpo para a próxima grande aventura, que geralmente envolve caminhar até a tigela de comida ou encontrar um novo local para dormir.

gato_dormindo Por que os gatos ‘amassam pãozinho’ antes de deitar?Este não é o motivo principal, mas certamente é um benefício adicional. O comportamento é multifacetado, servindo a múltiplos propósitos que garantem o bem-estar físico e emocional do felino. É uma ação eficiente que combina conforto emocional com manutenção física.

E quando o pãozinho vem com garras?

O ato de amassar é uma demonstração de amor e confiança, um dos maiores elogios que um gato pode oferecer. Ele está completamente relaxado e vulnerável ao seu lado. No entanto, o êxtase do momento pode fazer com que ele estenda as garras, transformando a massagem carinhosa em uma sessão de acupuntura indesejada.

É crucial entender que ele não faz isso por mal. As garras se estendem como parte do reflexo de amassar. Punir o gato por esse comportamento seria como repreender alguém por sorrir. Isso apenas causaria confusão e medo, podendo prejudicar o vínculo de confiança entre vocês. A melhor abordagem, como sugerido por fontes veterinárias como o Cornell Feline Health Center, é o manejo.

Mantenha as unhas do seu gato sempre aparadas. Isso reduzirá drasticamente o potencial de dor. Outra estratégia eficaz é ter sempre uma manta grossa ou uma almofada por perto. Quando ele começar a amassar, coloque essa barreira protetora sobre seu colo. Ele terá a superfície macia que deseja, e você ficará protegido. Você nunca deve afastá-lo bruscamente, mas sim redirecionar o comportamento para um objeto apropriado.

O ato de amassar é um vislumbre da alma de um gato. É uma linguagem silenciosa que fala de amor, confiança, instinto e uma profunda necessidade de conforto. Da próxima vez que o seu pequeno padeiro começar a trabalhar em seu colo, sorria. Você não está apenas sendo usado como um saco de farinha, você está sendo homenageado com a mais pura e sincera forma de afeto felino. Você é o ninho dele, a sua segurança, a sua memória feliz.

Um dos destinos mais sonhados pelos brasileiros abriu as portas sem cobrar visto

Sabe aquela viagem para um lugar que parece de outro mundo, com uma cultura riquíssima e paisagens que misturam o futurista e o ancestral? Pois é, um desses lugares ficou muito mais fácil de visitar.

O Japão, a terra do sol nascente, anunciou uma mudança que animou viajantes do Brasil inteiro. Desde o final de 2023, uma nova regra permite que brasileiros entrem no país sem a necessidade de solicitar um visto de turista. Isso mesmo, totalmente livre daquela burocracia.

Essa alteração é fruto de um acordo de reciprocidade. Ou seja, da mesma forma que os japoneses não precisam de visto para visitar as belezas do Brasil, nós também ganhamos esse passe livre para explorar o Japão.

O que mudou na prática para quem quer viajar ao Japão?

Antes, o processo para obter um visto japonês envolvia o preenchimento de formulários, apresentação de uma série de documentos e, claro, o pagamento de taxas. Era uma etapa que demandava planejamento e um certo investimento antes mesmo de comprar as passagens.

Brasil-e-Japao-fazem-acordo-e-retiram-exigencia-de-visto-para-estadias-de-curta-duracao-1 Um dos destinos mais sonhados pelos brasileiros abriu as portas sem cobrar vistoCom a nova regra, que começou a valer em 30 de setembro de 2023, cidadãos brasileiros portando um passaporte comum podem permanecer no Japão por até 90 dias sem visto. A finalidade da viagem deve ser turismo, visitas a amigos ou familiares, participação em eventos ou prospecção de negócios.

Essa medida, firmada entre os governos do Brasil e do Japão, tem uma validade inicial de três anos. É uma janela de oportunidade incrível para fortalecer os laços culturais e turísticos, que já são muito fortes entre as duas nações.

Quem tem direito a essa isenção?

A isenção é bem direta e beneficia a grande maioria dos viajantes. Se você tem um passaporte brasileiro válido e planeja uma estadia curta, de até 90 dias, você está coberto pela nova regra.

É importante destacar que essa facilidade não se aplica a todas as situações. Viagens com outros objetivos, como trabalho remunerado ou estudo de longa duração, ainda exigem a solicitação de um visto específico junto a uma embaixada ou consulado japonês no Brasil.

passaporte-japones-brasileiro Um dos destinos mais sonhados pelos brasileiros abriu as portas sem cobrar vistoA grande sacada é que a medida visa impulsionar o turismo. Pense em explorar as luzes de Tóquio, os templos de Quioto ou as paisagens nevadas de Hokkaido — tudo isso sem a barreira do visto.

Passo a passo para se preparar para a viagem sem visto

Embora o visto não seja mais um requisito, a entrada no Japão não é automática. Existem algumas exigências que os oficiais de imigração verificarão na sua chegada. É como um checklist para garantir que sua visita será tranquila.

vistos-para-brasileiros-capa2019-01-820x430-1 Um dos destinos mais sonhados pelos brasileiros abriu as portas sem cobrar vistoO primeiro item, e talvez o mais crucial, é o seu passaporte. Ele não só precisa estar válido durante toda a sua estadia, mas também deve ser um passaporte com chip, também conhecido como passaporte eletrônico.

A maioria dos passaportes brasileiros emitidos desde 2011 já conta com essa tecnologia, então a chance de o seu já ser compatível é enorme. Esse pequeno detalhe é uma exigência de segurança do governo japonês.

A documentação que você precisa ter em mãos

Imagine chegar ao balcão da imigração depois de um longo voo. Ter tudo organizado vai fazer toda a diferença. Além do passaporte, você precisará apresentar suas passagens de ida e volta.

Isso comprova que você não tem a intenção de permanecer no país além do período permitido de 90 dias. É uma garantia para as autoridades locais.

Outro ponto fundamental é a comprovação de recursos financeiros. Você precisa mostrar que tem condições de se manter durante a viagem. Extratos bancários, limite do cartão de crédito ou dinheiro em espécie são algumas das formas de fazer isso.

Não há um valor fixo estipulado, mas os agentes de imigração usarão o bom senso para avaliar se seus recursos são compatíveis com a duração e o estilo da sua viagem. A comprovação de hospedagem, como reservas de hotel ou uma carta-convite, também será solicitada.

O registro online obrigatório — o Visit Japan Web

Aqui está um detalhe que muitos viajantes podem deixar passar. A isenção do visto não elimina a necessidade de preencher os formulários de imigração e declaração alfandegária. A boa notícia é que isso pode ser feito online, antes mesmo de embarcar.

e16979f0-edbf-4e2e-be53-b772c82a481e Um dos destinos mais sonhados pelos brasileiros abriu as portas sem cobrar vistoO governo japonês centralizou esses procedimentos no portal Visit Japan Web. É uma plataforma criada para agilizar a entrada de turistas no país.

Nesse site, você fará um cadastro e inserirá as informações da sua viagem, seus dados pessoais e as informações do seu passaporte. É tudo muito intuitivo e em inglês.

Como funciona o preenchimento?

Após criar sua conta, você registrará sua chegada, informando o voo, o endereço da sua primeira noite no Japão e responderá a algumas perguntas padrão de imigração e alfândega. O processo é bem guiado.

Ao finalizar, a plataforma gera dois QR Codes distintos, um para a imigração e outro para a alfândega. Você pode salvá-los no seu celular ou imprimir. Na chegada ao aeroporto no Japão, basta apresentar esses códigos nos guichês indicados.

como-tirar-passaporte-brasileiro Um dos destinos mais sonhados pelos brasileiros abriu as portas sem cobrar vistoEsse sistema substitui os antigos formulários de papel que eram distribuídos no avião, tornando o processo muito mais rápido e moderno. Uma dica é fazer esse registro com alguns dias de antecedência para evitar qualquer correria.

Toda a lógica por trás dessa modernização é facilitar o fluxo de turistas, como explica a Organização Nacional de Turismo do Japão (JNTO), que promove o país como um destino acolhedor.

Dicas práticas para uma chegada sem estresse

Apesar da facilidade, é sempre bom estar preparado. A barreira do idioma pode ser uma questão, então ter aplicativos de tradução à mão é uma excelente ideia. Saber algumas frases básicas em japonês, como “Konnichiwa” (olá) e “Arigatou gozaimasu” (muito obrigado), também pode abrir sorrisos.

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Verifique também a validade do seu passaporte. O ideal é que ele tenha pelo menos seis meses de validade a contar da data da sua viagem, uma prática recomendada para qualquer destino internacional.

A regra da isenção é clara, mas a decisão final sobre a sua entrada no país é sempre do oficial de imigração. Por isso, ser educado, paciente e ter todos os documentos organizados é o melhor caminho.

O acordo foi amplamente noticiado e detalhado pelo Ministério das Relações Exteriores do Japão, reforçando a seriedade e o compromisso com essa nova fase da relação bilateral.

E se eu quiser ficar mais de 90 dias?

A regra dos 90 dias é estrita. Se os seus planos incluem uma estadia mais longa, seja para um curso de japonês, um trabalho de verão ou apenas para explorar o país com mais calma, o caminho é outro.

Nesse caso, você precisará entrar em contato com a Embaixada ou um dos Consulados do Japão no Brasil para solicitar o visto correspondente à sua necessidade. O processo será diferente e exigirá documentação específica.

A isenção foi pensada para o turista, para aquele viajante que deseja uma imersão curta, mas intensa, na cultura japonesa.

VISTO-JAPAO Um dos destinos mais sonhados pelos brasileiros abriu as portas sem cobrar vistoDesde a implementação dessa medida, o interesse dos brasileiros pelo Japão cresceu visivelmente. A ausência da burocracia do visto removeu um obstáculo psicológico e financeiro, tornando o sonho de caminhar por Shibuya ou de ver o Monte Fuji de perto muito mais palpável.

Essa mudança representa mais do que apenas uma economia de tempo e dinheiro, ela simboliza uma ponte ainda mais forte entre duas culturas que, apesar da distância geográfica, sempre mantiveram uma admiração mútua e uma conexão histórica profunda — uma conexão que começou com os primeiros navios de imigrantes há mais de um século.

Novo golpe bancário: Como se proteger do golpe do WhatsApp clonado

Você recebe uma mensagem de um amigo ou familiar. A foto é a mesma, o jeito de escrever é parecido, mas algo parece um pouco estranho. Eles contam uma história de apuro, uma emergência súbita, e o pedido é sempre o mesmo — uma transferência via Pix.

Parece um pedido legítimo, vindo de alguém em quem você confia. Mas, na verdade, você pode estar a um passo de transferir seu dinheiro diretamente para a conta de um criminoso. Esse é o cenário cada vez mais comum do golpe do WhatsApp clonado, uma fraude que explora nossa confiança e a rapidez das transações digitais.

Não se trata de uma falha de segurança do aplicativo em si. Na grande maioria das vezes, o sucesso do golpe depende de uma técnica muito mais antiga e eficaz que qualquer vírus de computador, a engenharia social.

Como os criminosos conseguem clonar uma conta de WhatsApp?

Para entender a proteção, primeiro precisamos olhar para a tática do invasor. O objetivo principal do golpista é registrar o seu número de WhatsApp no aparelho dele. Para fazer isso, ele precisa de uma única coisa — o código de seis dígitos que o WhatsApp envia por SMS para verificar a identidade do usuário.

2a9bd2a0-2010-4e54-84e9-4590c3df681f-1 Novo golpe bancário: Como se proteger do golpe do WhatsApp clonadoMas como eles conseguem esse código? É aqui que a criatividade para o mal entra em jogo. Os métodos são variados e se tornam mais sofisticados a cada dia.

Uma das abordagens mais comuns envolve o pretexto de um cadastro. O criminoso pode ligar ou mandar mensagem se passando por um funcionário de uma empresa na qual você tem ou teve interesse, como um site de vendas, um hotel ou até mesmo uma festa.

Eles dizem que estão confirmando sua inscrição ou um ingresso e que, para validar, um código foi enviado ao seu celular. Na verdade, naquele exato momento, o golpista está tentando instalar o seu WhatsApp no celular dele, e o código que chega para você é o passe de entrada que ele precisa.

A perigosa troca de chip — o SIM Swap

Uma modalidade ainda mais alarmante é o “SIM Swap” ou, em bom português, a troca do chip. Nesse cenário, o criminoso usa documentos falsos ou informações vazadas sobre você para convencer a sua operadora de telefonia a transferir seu número para um novo chip, um que está em posse dele.

Firefly_Imagem-conceitual-mostrando-dois-chips-de-celular-SIM-cards-lado-a-lado.-Uma-linha-337561-scaled Novo golpe bancário: Como se proteger do golpe do WhatsApp clonadoCom o seu número funcionando no celular do fraudador, ele não precisa mais enganar você para receber o código de verificação. Ele simplesmente instala o WhatsApp e recebe o SMS de confirmação diretamente, tomando controle total da sua conta.

De repente, seu celular fica sem sinal. Muitas vítimas acham que é um problema técnico da operadora e demoram a perceber que, nesse ínterim, seus contatos estão recebendo pedidos de dinheiro em seu nome.

Os sinais de que algo está errado

Seu WhatsApp desconectou sozinho do seu celular? Esse é o primeiro e mais claro sinal de alerta. O WhatsApp não permite que o mesmo número seja usado em dois smartphones simultaneamente. Se alguém ativou sua conta em outro lugar, a sua será automaticamente desativada.

um-homem-maduro-com-problemas-segurando-a-mao-na-cabeca-cinza-enquanto-usa-o-smartphone-lendo-algumas-noticias-na-internet_176532-5904 Novo golpe bancário: Como se proteger do golpe do WhatsApp clonadoOutro indício é receber mensagens de amigos perguntando sobre um pedido de dinheiro que você supostamente fez. Os golpistas costumam usar desculpas como “troquei de número” ou “estou com um problema no meu aplicativo do banco e preciso pagar uma conta urgente, te devolvo assim que resolver”.

A urgência é uma ferramenta psicológica poderosa. Ela impede que a vítima pare para pensar e verificar a história. Afinal, quem não ajudaria um amigo em uma emergência?

O impacto financeiro e a dimensão do problema

A escala desse tipo de fraude é assustadora. Segundo um levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), divulgado pelo portal Poder360, golpes envolvendo WhatsApp foram os mais praticados no Brasil em 2024, somando 153 mil casos registrados.

codigo-de-seguranca-do-whatsapp-mudou-1536x864-2 Novo golpe bancário: Como se proteger do golpe do WhatsApp clonadoO prejuízo financeiro é bilionário. Uma reportagem do jornal Estado de Minas destacou que as perdas com fraudes virtuais no país chegaram a R$ 10,1 bilhões no último ano, um crescimento de 17% em relação ao período anterior. Isso mostra como os criminosos estão se profissionalizando e diversificando suas táticas.

E não pense que isso acontece apenas com pessoas mais velhas ou com pouca familiaridade com a tecnologia. Os golpes são tão bem elaborados que qualquer um pode se tornar uma vítima em um momento de distração.

Passos práticos para blindar sua conta agora mesmo

A boa notícia é que existem medidas simples e extremamente eficazes para se proteger. A principal delas é ativar a “verificação em duas etapas” (ou autenticação de dois fatores) dentro do próprio WhatsApp.

cadeado-de-seguranca-brilhante-no-pano-de-fundo-roxo-interface-digital-e-conceito-de-protecao-renderizacao-em-3d_670147-38560 Novo golpe bancário: Como se proteger do golpe do WhatsApp clonadoPense nela como uma segunda senha. Além do código de 6 dígitos enviado por SMS, você criará um PIN de 6 dígitos que será solicitado periodicamente e, mais importante, toda vez que você for registrar seu WhatsApp em um novo aparelho.

Para ativar é fácil — vá em “Configurações” > “Conta” > “Verificação em duas etapas” e siga as instruções. É crucial também cadastrar um e-mail de recuperação, pois ele será sua única forma de reaver o acesso caso você esqueça seu PIN.

Desconfiança é sua melhor aliada

A regra de ouro é — jamais, em hipótese alguma, compartilhe o código de 6 dígitos do WhatsApp com ninguém. Nenhuma empresa, órgão governamental ou suporte técnico legítimo pedirá essa informação por telefone ou mensagem.

Recebeu um pedido de dinheiro de um conhecido? Desconfie. Ligue para a pessoa em seu número antigo, ou faça uma chamada de vídeo. Não confie apenas na foto de perfil e no nome. Verifique a identidade por um meio de comunicação diferente antes de fazer qualquer transferência.

marca-d-agua Novo golpe bancário: Como se proteger do golpe do WhatsApp clonadoCuidado também com links suspeitos. Muitas vezes, o primeiro passo do golpe é enviar um link para uma suposta promoção ou notícia bombástica. Ao clicar, você pode instalar um software malicioso que dá acesso aos seus dados.

Fui vítima, e agora? O que fazer imediatamente

Se o pior aconteceu e sua conta foi clonada, o tempo é seu inimigo. A primeira ação é tentar reinstalar o WhatsApp no seu celular imediatamente. Isso forçará a desconexão do aparelho do criminoso. Insira seu número e solicite o código de verificação por SMS.

É muito provável que o golpista já tenha ativado a verificação em duas etapas com um PIN que você não conhece. Se isso acontecer, o WhatsApp informa que você precisará esperar sete dias para recuperar sua conta sem o PIN. Mesmo assim, ao tentar o login, você desconecta o invasor.

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Avise seus amigos e familiares por outros meios — ligue, use outra rede social, peça para amigos em comum postarem um alerta. Informe que seu número foi clonado e que qualquer pedido de dinheiro vindo dele é fraude.

É fundamental registrar um Boletim de Ocorrência online. Isso documenta o crime e pode ser necessário para contestar futuras fraudes feitas em seu nome. O Serasa oferece um guia detalhado sobre os passos a seguir em casos de fraude.

Você também deve notificar o suporte do WhatsApp. Envie um e-mail para [email protected] com o assunto “Perdido/Roubado: Por favor, desative minha conta” e, no corpo do e-mail, inclua seu número de telefone completo, com o código do país (+55) e o DDD.

Essa ação não apaga sua conta, mas a desativa temporariamente, impedindo que o golpista continue usando. Depois, você terá 30 dias para reativá-la.

A segurança digital não é um destino, mas uma jornada constante de atenção e aprendizado. Os golpistas dependem de um único momento de descuido, um clique apressado ou um gesto de confiança mal colocado.

Eles evoluem as táticas a cada dia, usando desde falsas ofertas de emprego até supostas atualizações de aplicativos para enganar. A engenharia social explora a emoção humana, a urgência, o medo e até a ganância, tornando cada mensagem recebida uma potencial porta de entrada para o crime.

Os criminosos sabem tanto sobre nós porque muitas dessas informações estão disponíveis publicamente ou em bancos de dados vazados, vendidos ilegalmente. O seu nome, CPF e até nomes de parentes podem ser facilmente comprados, o que torna o contato do golpista assustadoramente convincente.

A proteção, portanto, vai além da tecnologia — ela mora na cautela, na verificação dupla e na consciência de que, no mundo digital, nem tudo que parece é.

Desde que a verificação em duas etapas se tornou padrão, a dificuldade para os criminosos aumentou, mas eles continuam inovando — e quem pode dizer qual será o próximo vetor de ataque escondido em um aplicativo que usamos todos os dias?

Nova direção para transição energética e sustentabilidade na Petrobras

A engenheira Angélica Garcia Cobas Laureano é a nova diretora executiva de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras. Eleita pelo Conselho de Administração da estatal, a diretoria da companhia passa a ter cinco mulheres, com uma delas, Magda Chambriard, ocupando a presidência, de um total de nove integrantes.

Mulheres na alta administração da Perobrasebc Nova direção para transição energética e sustentabilidade na Petrobrasebc Nova direção para transição energética e sustentabilidade na Petrobras

É a primeira vez na história que a alta administração da companhia tem mais mulheres do que homens. De acordo com a Petrobras, a nova composição da diretoria executiva, “representa o compromisso da companhia com a diversidade e a equidade de gênero e reforça sua posição de vanguarda no mercado brasileiro”.

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Fonte: GRUPO CENÁRIO ENERGIA

O estudo Mulheres em ações, divulgado pela B3, bolsa de valores do Brasil, em setembro de 2024, aponta que apenas 6% das 359 companhias listadas na bolsa brasileira têm três mulheres ou mais em sua diretoria estatutária. Em 59% dessas empresas não há nenhuma representação feminina na diretoria.

“Estamos comprometidas em ampliar a participação feminina em todos os setores da Petrobras porque acreditamos que o ambiente de trabalho é mais saudável e produtivo quando há diversidade na equipe. Espero que possamos inspirar outras mulheres a almejarem posições de liderança, especialmente no setor de petróleo e gás, ainda majoritariamente masculino”, disse a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.

Transição energética

A diretoria de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras foi criada em abril de 2023, com o objetivo de concentrar e potencializar as ações da companhia relacionadas à transição energética. A área reúne os processos de gás e energia, mudanças climáticas, descarbonização e energias renováveis, além de atuar em sinergia com outras áreas da companhia na pesquisa e desenvolvimento de projetos ligados à transição.

Projetos de descarbonização

“Seguiremos investindo fortemente em projetos de descarbonização, na produção de combustíveis mais sustentáveis e na diversificação de fontes de energia renovável. Como líderes na transição energética, reiteramos o compromisso de zerar nossas emissões operacionais, o net zero, até 2050”, disse, em nota, a nova diretora Angélica Laureano.

Screenshot-2025-07-14-135047 Nova direção para transição energética e sustentabilidade na Petrobras
Fonte: HBA Web Design

Angélica já atuou na Petrobras nas áreas de Materiais, Abastecimento, Gás e Energia, e exerceu a presidência da Gaspetro, subsidiária da Petrobras em parceria com a Mitsui Gás S.A., responsável pela gestão de participação em 19 distribuidoras de gás natural em diversos estados.

Após a aposentadoria na Petrobras, atuou como consultora em diversos projetos na área de gás natural. Atualmente, exercia a presidência da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil SA.

5 lugares perfeitos para posicionar a monstera deliciosa dentro de casa

Quem já cultivou uma monstera deliciosa sabe que o lugar onde ela é colocada faz toda a diferença entre folhas exuberantes ou uma planta travada. Essa espécie tropical, que virou queridinha da decoração moderna, não é apenas bonita — ela tem exigências específicas de luminosidade, umidade e espaço para crescer bem. E não adianta só regar: se ela não estiver no ponto certo da casa, a tendência é definhar aos poucos, mesmo com todos os cuidados.

Vamos te mostrar agora os 5 lugares que funcionam como verdadeiros paraísos para a monstera deliciosa dentro de casa — locais onde ela se desenvolve com vigor, soltando folhas grandes e recortadas que são sua marca registrada.

Onde posicionar a monstera deliciosa

A monstera é uma planta tropical que gosta de luz indireta abundante, temperatura amena e ambiente levemente úmido. Sabendo disso, é possível pensar estrategicamente nos pontos da casa que oferecem essas condições naturalmente, sem esforço. Veja abaixo os locais ideais.

1. Perto de janelas com cortinas finas

A melhor amiga da monstera deliciosa é a luz filtrada. E nada oferece isso melhor do que uma janela que receba sol da manhã ou da tarde filtrado por uma cortina leve. Esse tipo de ambiente garante luminosidade suficiente sem risco de queimar as folhas.

Evite posicioná-la em janelas voltadas para o norte (no hemisfério sul) ou diretamente exposta ao sol de meio-dia, pois a intensidade é excessiva. Se a única opção for uma janela com sol direto, use uma película protetora no vidro ou uma cortina branca translúcida para suavizar a luz.

2. Ao lado de uma estante vazada

Se sua sala tem uma estante ou divisória vazada entre ambientes, esse pode ser o ponto ideal. A monstera adora estar próxima a elementos que funcionem como apoio para suas raízes aéreas e como filtro de luz parcial. A sombra parcial criada pela estrutura proporciona um ambiente mais equilibrado e ainda valoriza o visual arquitetônico da planta, que ganha destaque nesse tipo de composição.

Além disso, esses pontos costumam ter circulação de ar e recebem luz vinda de diferentes ângulos, o que favorece um crescimento mais uniforme da folhagem.

3. Na sala, em um canto com parede clara

Um erro comum é achar que canto de sala é sinônimo de local escuro. Com uma parede clara atrás e a presença de janelas próximas, o canto pode refletir bem a luz e se tornar um verdadeiro santuário verde para sua monstera deliciosa.

O truque está em observar a luminosidade ao longo do dia. Se esse canto recebe luz difusa por pelo menos 4 a 6 horas diárias, é um ótimo lugar para cultivar a planta. Além disso, o espaço geralmente oferece altura para a planta crescer verticalmente, especialmente se você usar um tutor de fibra de coco ou uma estaca de madeira.

4. Em banheiros amplos e bem iluminados

Pode parecer inusitado, mas banheiros com janelas amplas são verdadeiros refúgios tropicais. A umidade constante do ambiente, combinada com luz natural indireta, cria condições próximas ao habitat nativo da monstera.

Claro, o espaço precisa ser generoso — não estamos falando de lavabos apertados, mas de banheiros com boa ventilação, luminosidade e espaço para o vaso. Nesse cenário, a monstera se desenvolve com vigor e ainda traz um toque de luxo botânico para o ambiente.

5. Próxima à porta de entrada (desde que iluminada)

Se sua entrada é bem iluminada, com boa incidência de luz natural e sem correntes de ar muito frias, pode ser um ótimo local para a monstera. Ela cria um impacto visual forte logo na chegada, trazendo vida e sofisticação ao hall.

Mas atenção: se o local for muito escuro ou tiver variações bruscas de temperatura, a planta pode sofrer. Uma boa alternativa nesses casos é posicioná-la entre a porta e uma janela lateral próxima, para que ela pegue a claridade e fique protegida do vento.

Evite locais com ar-condicionado direto ou sombra total

Por mais resistente que pareça, a monstera deliciosa não tolera extremos. O ar-condicionado direto pode ressecar suas folhas e o canto escuro sem nenhuma luz natural impedirá qualquer crescimento.

Caso o único lugar disponível na casa seja pouco iluminado, vale considerar uma luz artificial de espectro completo, voltada para plantas, especialmente durante o inverno.

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5 lugares perfeitos para posicionar a monstera deliciosa dentro de casa

Dica bônus: use vasos grandes e drenagem perfeita

Independentemente do local escolhido, a monstera deliciosa precisa de espaço. Ela cresce rápido, solta raízes aéreas e precisa de um vaso grande com solo leve e bem drenado. Forre o fundo do vaso com argila expandida ou pedras e evite encharcamento.

A rega deve ser feita quando o solo estiver seco na camada superficial. O excesso de água é o principal motivo para folhas amareladas e crescimento lento. Combinando o local certo com um bom manejo, sua monstera se tornará o destaque verde da casa.

Finalize com sua personalidade

Nada impede que você ouse um pouco na decoração. Colocar a monstera deliciosa em cachepôs artesanais, cestos de palha ou suportes de ferro suspenso pode valorizar ainda mais seu visual escultural. Escolher o lugar ideal é só o começo — o toque final vem do seu estilo.

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4 motivos para ter a zamioculca em ambientes com pouca luz

Você já tentou decorar aquele cantinho da casa que parece rejeitar qualquer planta? Talvez o corredor sem janelas ou aquele banheiro escuro? A zamioculca pode ser a solução que faltava — e não só porque ela sobrevive ali. Essa planta é mais do que resistente: ela é elegante, quase imbatível, e tem um charme discreto que combina com qualquer tipo de decoração. Se você ainda tem dúvidas sobre cultivá-la em locais de pouca luz, os próximos parágrafos vão te convencer.

Zamioculca é perfeita para ambientes com pouca luz

Originária da África, a zamioculca (Zamioculcas zamiifolia) evoluiu para resistir ao clima seco e à escassez de luz. Isso faz dela uma campeã de sobrevivência em ambientes internos — especialmente onde outras plantas simplesmente não prosperam. Corredores de prédios, escritórios sem janelas, banheiros e até quartos mal iluminados podem receber essa planta sem medo. Ela se adapta à sombra com uma maestria que poucas espécies conseguem, mantendo suas folhas verdes, firmes e brilhantes mesmo quando exposta apenas à luz artificial.

Além disso, a planta cresce devagar, o que é ótimo para quem não quer lidar com podas constantes ou replantio frequente. Seu porte vertical e compacto também a torna ideal para espaços pequenos. Em resumo: se o espaço é escuro e limitado, a zamioculca dá conta do recado com estilo e autonomia.

Ajuda a purificar o ar — mesmo na sombra

Muita gente acha que só as plantas que vivem sob sol pleno conseguem filtrar o ar, mas a zamioculca está aqui para desmentir esse mito. Diversos estudos, incluindo aqueles apoiados pela NASA, já demonstraram a capacidade de algumas plantas em absorver toxinas presentes no ar, como benzeno e formaldeído. A zamioculca é uma dessas campeãs da purificação — mesmo em ambientes com iluminação precária.

Ela respira com suavidade, liberando oxigênio enquanto reduz a concentração de compostos voláteis que vêm de produtos de limpeza, móveis e até colas de papel de parede. Em locais fechados, como escritórios e banheiros sem janela, essa função é um verdadeiro respiro de qualidade de vida.

Praticamente indestrutível para quem esquece de regar

A zamioculca é o tipo de planta que perdoa. Se você esqueceu de regar por uma semana? Tudo bem. Duas semanas? Ainda vai sobreviver. Isso acontece porque suas raízes tuberosas armazenam água, funcionando como pequenas reservas de sobrevivência para os períodos secos.

Essa capacidade é um presente para quem tem rotina corrida ou pouca experiência com plantas. Ela não exige pulverizações, fertilizações constantes ou trocas frequentes de vaso. Apenas um solo bem drenado e uma rega a cada 10 ou 15 dias são suficientes. É o tipo de planta que se encaixa na vida real: sem frescura, sem drama e sem exigir atenção diária.

Conecta elegância e espiritualidade na decoração

Não se trata só de praticidade. A zamioculca tem uma estética moderna e, ao mesmo tempo, transmite paz e sofisticação. Suas folhas verdes escuras e brilhantes têm um apelo visual que combina com estilos variados — do escandinavo ao boho, passando pelo minimalista e o industrial.

No Feng Shui, ela também é valorizada por atrair prosperidade e filtrar energias negativas, especialmente quando posicionada próxima à entrada da casa ou em ambientes de trabalho. Mesmo quem não segue princípios espirituais pode se beneficiar da presença leve e elegante dessa planta, que cria uma atmosfera mais serena e acolhedora onde quer que esteja.]

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Zamioculca

Não precisa de vaso sofisticado para brilhar

Outra vantagem pouco comentada: a zamioculca brilha até em vasos simples. Não é o tipo de planta que depende de cachepôs caros ou combinações mirabolantes para ser notada. Um vaso de cerâmica básico, uma jardineira discreta ou até um recipiente reciclado já realçam sua beleza natural. E por ela crescer lentamente, o replantio é esporádico — um alívio para quem prefere não mexer muito nas raízes.

Dica bônus: escolha vasos com furos e evite encharcar. Mesmo sendo resistente, a zamioculca não gosta de excesso de água, que pode apodrecer suas raízes. Ela gosta de ser esquecida, mas nunca afogada.

Feita para ficar onde outras não sobrevivem

Ambientes com pouca luz geralmente representam um desafio para plantas decorativas. Mas a zamioculca vira esse jogo. Ela sobrevive, embeleza e ainda contribui para um ar mais puro e uma vibração mais leve, tudo isso com uma demanda mínima de cuidados.

Se você tem um canto que parece “sem vida”, talvez o que falte seja justamente uma zamioculca. Um lembrete sutil de que até os espaços mais esquecidos podem florescer — basta escolher a planta certa.

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Milhões Vivem em Áreas de Proteção Ambiental no Brasil

O Brasil abriga uma população significativa em territórios destinados à conservação ambiental. Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), cerca de 11,8 milhões de pessoas residem em áreas de unidades de conservação (UCs) em todo o território nacional.

Essas áreas são fundamentais para a preservação da fauna, da flora e dos recursos naturais. Elas também desempenham papel importante no equilíbrio climático e na oferta de serviços ecossistêmicos essenciais à vida, como água limpa, solo fértil e ar puro.

Unidades de conservação: proteção e desafios

As unidades de conservação brasileiras incluem reservas extrativistas, parques nacionais, reservas de desenvolvimento sustentável e diversas outras categorias. Elas têm como objetivo garantir o uso sustentável dos recursos e conservar espécies ameaçadas de extinção.

latinidades-quilombo-mesquita_mcamgo_abr_20072024-12 Milhões Vivem em Áreas de Proteção Ambiental no BrasilViver nessas áreas significa, muitas vezes, conciliar atividades econômicas tradicionais com práticas de manejo sustentável. Comunidades extrativistas, indígenas, quilombolas e ribeirinhas são exemplos de populações que habitam essas regiões, cuidando da floresta enquanto dela tiram seu sustento.

Pressões sobre as áreas protegidas

Apesar da importância estratégica, muitas dessas áreas enfrentam pressões constantes, como desmatamento ilegal, avanço da mineração e grilagem de terras. A presença de comunidades dentro das UCs pode ser um fator de proteção, mas também demanda políticas públicas de apoio, investimento em infraestrutura e alternativas de renda que respeitem os limites da conservação.

De acordo com o ICMBio, fortalecer a presença do Estado e fomentar a participação comunitária são ações essenciais para manter essas áreas preservadas e promover qualidade de vida para quem nelas vive.

Conexão entre natureza e sociedade

O Brasil é um dos países mais biodiversos do mundo. Manter a floresta em pé é uma responsabilidade compartilhada, que passa por políticas de conservação eficazes e engajamento social. As comunidades que vivem em unidades de conservação são parte fundamental dessa estratégia de equilíbrio entre desenvolvimento e proteção ambiental.

Para saber mais sobre a atuação do ICMBio e das comunidades em áreas protegidas, acesse o site oficial do ICMBio.

Confira também outras matérias sobre conservação na Amazônia.

Quer apoiar a preservação?

Engaje-se em projetos locais, valorize produtos de origem sustentável e compartilhe informações confiáveis. A natureza agradece!

 

Fontes de Energias Renováveis: O Caminho para um Futuro Limpo

Quando pensamos no futuro da humanidade, poucos temas são tão urgentes quanto a transição para fontes de energia renováveis. Em um mundo que ainda depende fortemente de combustíveis fósseis, os impactos das mudanças climáticas se tornam cada vez mais evidentes. Desastres naturais, ondas de calor extremo, secas prolongadas e enchentes são apenas alguns sinais de que chegou a hora de mudar.

Por que precisamos de energias renováveis?

Durante mais de um século, carvão, petróleo e gás natural impulsionaram indústrias, transportes e a economia global. No entanto, essa dependência trouxe um preço alto: emissões de gases de efeito estufa, poluição atmosférica e esgotamento de recursos naturais.

o-ceu-do-por-do-sol-alimenta-a-energia-eolica-e-solar-gerada-pela-ia Fontes de Energias Renováveis: O Caminho para um Futuro Limpo

As energias renováveis surgem como uma resposta direta a essa crise, oferecendo alternativas mais limpas, inesgotáveis e, cada vez mais, economicamente viáveis.

Quais são as principais fontes de energia renovável?

Existem diversas fontes de energias renováveis, cada uma com características, potencial e desafios específicos. A seguir, exploramos as principais e como elas podem moldar nosso futuro.

Energia Solar

Talvez a mais popular entre as fontes renováveis, a energia solar transforma a luz do Sol em eletricidade por meio de painéis fotovoltaicos. O potencial é imenso: o Sol fornece em uma hora mais energia do que toda a humanidade consome em um ano.

AdobeStock_512787891-scaled-1-scaled Fontes de Energias Renováveis: O Caminho para um Futuro LimpoO custo da tecnologia caiu drasticamente nas últimas décadas, tornando os sistemas solares acessíveis para residências, empresas e indústrias. Além disso, projetos de grandes usinas solares estão surgindo em regiões desérticas e ensolaradas, transformando paisagens áridas em verdadeiras fazendas de energia.

Energia Eólica

Outra fonte em rápida expansão é a energia eólica. Ela utiliza a força dos ventos para gerar eletricidade por meio de aerogeradores. Nos últimos anos, parques eólicos se tornaram comuns em planícies, áreas costeiras e até no mar, com gigantescas turbinas offshore.

Energia-eolica-no-mar Fontes de Energias Renováveis: O Caminho para um Futuro LimpoA energia eólica é uma das fontes mais competitivas em termos de custo. De acordo com a Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), o preço da eletricidade gerada por ventos já rivaliza ou até supera em economia as fontes fósseis em muitos países.

Energia Hidrelétrica

A energia hidrelétrica é uma das veteranas no setor. Responsável por grande parte da matriz elétrica brasileira, ela utiliza a força da água em movimento para acionar turbinas e gerar eletricidade.

energia-hidreletrica Fontes de Energias Renováveis: O Caminho para um Futuro LimpoApesar de ser uma fonte renovável, as grandes barragens hidrelétricas também enfrentam críticas, especialmente pelo impacto ambiental e social: deslocamento de comunidades, alteração de ecossistemas e perda de biodiversidade. Assim, projetos mais sustentáveis, como as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), ganham destaque como alternativas de menor impacto.

Biomassa e Biogás

Nem toda energia renovável vem do vento, água ou Sol. A biomassa, por exemplo, é gerada a partir de materiais orgânicos como restos agrícolas, madeira e até resíduos sólidos urbanos. Queimada em caldeiras ou transformada em biogás por biodigestores, ela gera calor e eletricidade.

10320_4dfd980c-4d10-c9ff-ddb4-778d39729a74 Fontes de Energias Renováveis: O Caminho para um Futuro LimpoAlém de aproveitar resíduos que, de outra forma, iriam para aterros sanitários, a biomassa contribui para uma economia circular. Países como o Brasil se destacam na produção de etanol de cana-de-açúcar, um biocombustível renovável que alimenta milhões de veículos.

Energia das Marés e das Ondas

O oceano também é fonte de energia. A força das marés e das ondas pode ser convertida em eletricidade usando turbinas subaquáticas ou boias geradoras.

C3_in_scapa_flow_Orkney_-_Credit_CorPower Fontes de Energias Renováveis: O Caminho para um Futuro Limpo

Ainda pouco exploradas comercialmente, essas tecnologias têm enorme potencial, principalmente para países com grandes extensões costeiras.

Vantagens das energias renováveis

Adotar fontes de energia renovável oferece benefícios claros:

  • Redução das emissões de CO₂: A principal arma na luta contra o aquecimento global.
  • Recursos inesgotáveis: Diferente do petróleo ou carvão, Sol, vento e água não se esgotam.
  • Geração de empregos: O setor de renováveis é intensivo em mão de obra, criando milhões de vagas em todo o mundo.
  • Descentralização da produção: Sistemas solares e eólicos podem ser instalados em comunidades remotas, levando energia limpa para regiões sem acesso.

Desafios na transição energética

Apesar das vantagens, a transição não é simples. As energias renováveis enfrentam desafios como:

  • Intermitência: O Sol não brilha o tempo todo e o vento nem sempre sopra. É preciso investir em armazenamento de energia, como baterias e hidrogênio verde.
  • Infraestrutura: Adaptar a rede elétrica para integrar fontes distribuídas exige investimentos em tecnologia e modernização.
  • Custos iniciais: Embora o retorno a longo prazo seja positivo, os investimentos iniciais ainda assustam pequenos consumidores.

Armazenamento de energia: a chave do futuro

Para superar a intermitência, tecnologias de armazenamento estão em rápido desenvolvimento. As baterias de íon-lítio, usadas em carros elétricos e sistemas domésticos, são o exemplo mais comum. Mas novas soluções, como baterias de fluxo e hidrogênio verde, prometem revolucionar o setor.

O hidrogênio verde, produzido a partir de eletricidade renovável para separar o hidrogênio da água, pode ser estocado e transportado, servindo como combustível limpo para indústria, transporte pesado e geração elétrica.

Energia renovável no Brasil

O Brasil é referência mundial em energias renováveis. Mais de 80% da eletricidade consumida no país vem de fontes limpas, principalmente hidrelétricas. O potencial solar e eólico brasileiro é gigantesco e cresce a cada ano, especialmente no Nordeste, onde vastos parques solares e eólicos transformam o cenário energético.

Além disso, a produção de etanol e biodiesel coloca o Brasil na vanguarda dos biocombustíveis. Essa diversidade energética é uma vantagem estratégica para o país enfrentar crises globais de combustíveis fósseis.

O papel das políticas públicas

Para acelerar a transição, governos precisam criar políticas que incentivem a geração de energia limpa. Linhas de financiamento, subsídios e marcos regulatórios claros são fundamentais para atrair investidores e viabilizar projetos.

Organizações como o IPCC alertam que o tempo está se esgotando para conter o aquecimento global em 1,5°C. O mundo precisa triplicar a capacidade instalada de renováveis até 2030 para alcançar as metas climáticas.

O que podemos fazer individualmente?

Além de governos e empresas, cada cidadão tem um papel crucial na transição energética. Pequenas ações fazem diferença:

  • Instalar painéis solares em residências, sempre que possível.
  • Optar por fornecedores de energia limpa.
  • Reduzir o consumo de energia, adotando hábitos conscientes.
  • Pressionar autoridades por políticas climáticas mais ambiciosas.

O futuro é renovável

A urgência climática não deixa espaço para hesitação. A transição para fontes de energia renovável é não apenas necessária, mas inevitável. Felizmente, a tecnologia, o conhecimento e os recursos naturais estão do nosso lado.

À medida que o mundo avança para uma economia de baixo carbono, investir em energias renováveis significa garantir um futuro mais limpo, saudável e próspero para todos.

Se quiser saber mais, visite a Agência Internacional de Energias Renováveis e conheça as tendências do setor.

Vamos juntos construir esse futuro. Cada decisão conta.

 

Participe da Green Zone da COP30 e dê voz à sustentabilidade global

A Conferência das Partes, conhecida mundialmente como COP, representa muito mais que um encontro de chefes de Estado. É o palco onde governos, organizações, empresas e cidadãos comuns se reúnem em torno de um único objetivo: conter as mudanças climáticas. Em 2025, a COP30 acontece em Belém, capital do Pará, no coração da Amazônia. Um evento histórico, carregado de significado para o Brasil e para o planeta.

1741838821773 Participe da Green Zone da COP30 e dê voz à sustentabilidade globalEntre os espaços mais aguardados da conferência está a Green Zone, ou Zona Verde, uma área aberta ao público, onde inovações, ideias e vozes diversas têm lugar garantido. Pensando nisso, o Comitê Organizador lançou o edital para seleção de propostas para ocupar a Green Zone. As inscrições já estão abertas e vão até 20 de setembro de 2025.

O que é a Green Zone da COP30?

A Green Zone é um espaço democrático. Ali, organizações não governamentais, movimentos sociais, coletivos, startups, pesquisadores e cidadãos podem apresentar projetos, exposições, performances culturais e debates. É um convite para mostrar ao mundo soluções práticas, criativas e inclusivas para os desafios climáticos.

exhibiting-EihMQ_0c Participe da Green Zone da COP30 e dê voz à sustentabilidade globalDiferente das negociações formais, restritas a representantes oficiais, a Green Zone é plural. Quem passa por lá sente o pulso da sociedade civil. Inovações tecnológicas, saberes ancestrais, arte engajada e soluções de base comunitária se misturam em uma verdadeira feira de ideias verdes.

Quem pode participar?

Qualquer pessoa ou organização pode submeter uma proposta. O edital contempla desde pequenas associações comunitárias até grandes instituições de pesquisa. Não há restrição de tema, desde que o conteúdo tenha relação com sustentabilidade, clima, meio ambiente ou justiça climática.

Quer expor um projeto de energia solar em comunidades ribeirinhas? Tem uma peça de teatro sobre os povos indígenas da Amazônia? Desenvolveu um aplicativo para monitorar emissões de carbono? A Green Zone é o seu lugar.

Como se inscrever?

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pela plataforma oficial da COP30. O processo é simples: basta preencher o formulário online, apresentar sua proposta detalhada e anexar materiais de apoio, como fotos, vídeos ou portfólio.

greenzone-map-pt-Dpzmpg4k Participe da Green Zone da COP30 e dê voz à sustentabilidade global

Os proponentes devem ficar atentos aos critérios. A seleção prioriza projetos inovadores, de impacto social e ambiental, que tragam visibilidade para soluções escaláveis ou inspiradoras. É fundamental apresentar um cronograma de atividades, estimativa de público e recursos necessários.

Por que a Green Zone é tão importante?

A Zona Verde amplia a participação social dentro de uma conferência que, por essência, é política. Enquanto governos debatem metas de redução de emissões e acordos multilaterais, a sociedade civil mostra que a ação climática também acontece fora das salas fechadas.

Foi na Green Zone de edições anteriores que nasceram parcerias internacionais, negócios verdes, redes de ativismo e projetos comunitários que hoje são referência mundial. Para muitos coletivos, é a chance de conquistar apoio financeiro, firmar colaborações ou até viralizar ideias transformadoras.

Belém: palco simbólico da COP30

Escolher Belém como sede da COP30 não foi por acaso. A cidade está no coração da maior floresta tropical do mundo, a Amazônia. A região concentra biodiversidade única, culturas tradicionais e também desafios sociais históricos.

Ao receber a conferência, Belém coloca a Amazônia no centro do debate global. A presença da Green Zone, por sua vez, conecta saberes locais a soluções globais. É a floresta dialogando com o mundo.

Impactos esperados para o Pará

A realização da COP30 deve impulsionar investimentos em infraestrutura sustentável, mobilidade, energia limpa e turismo responsável. Para o Pará, é uma oportunidade de mostrar ao mundo sua vocação bioeconômica e os avanços na preservação ambiental.

Estima-se que a COP30 movimente a economia local, gere empregos temporários e promova capacitação profissional. Além disso, o legado de boas práticas pode fortalecer políticas públicas e inspirar outras regiões da Amazônia.

Experiências que inspiram

Na COP26, em Glasgow, por exemplo, a Green Zone recebeu exposições sobre agricultura regenerativa, energias renováveis, economia circular e direitos indígenas. Jovens ativistas, como Greta Thunberg, também utilizaram o espaço para mobilizar novas gerações.

Em Sharm El Sheikh, na COP27, a Green Zone reforçou a presença de lideranças africanas, mostrando soluções climáticas adaptadas à realidade do continente. Em Dubai, na COP28, a Zona Verde destacou tecnologias de dessalinização, mobilidade elétrica e startups de compensação de carbono.

A expectativa é que a edição de Belém reúna experiências ainda mais potentes. Povos indígenas, quilombolas, comunidades ribeirinhas, artistas amazônicos e cientistas devem colorir a Zona Verde com pluralidade de vozes.

Como preparar uma proposta de sucesso?

Quer aumentar suas chances? Comece com uma ideia clara, de fácil entendimento. Mostre o impacto social, ambiental e educativo do seu projeto. Produza um material visual de qualidade para apresentar.

Converse com parceiros locais, busque colaborações. Propostas colaborativas têm mais força. Detalhe custos, infraestrutura e logística. Explique como pretende engajar o público visitante.

Se possível, traga dados, depoimentos e resultados de edições anteriores, caso já tenha realizado atividades similares. Tudo isso conta pontos na hora da avaliação.

Dicas para quem vai expor na Green Zone

  • Prepare materiais interativos para atrair o público.
  • Ofereça oficinas práticas ou demonstrações.
  • Use recursos audiovisuais para facilitar a compreensão.
  • Divulgue sua participação nas redes sociais.
  • Tenha uma equipe engajada no stand.
  • Estabeleça metas claras: captar parceiros, doações, voluntários.

O que acontece após a seleção?

Os projetos selecionados recebem suporte técnico do comitê organizador. Os expositores devem seguir regras de montagem, horários e normas de segurança. Também terão acesso a kits de comunicação e orientações sobre a programação oficial.

Vale lembrar que custos de produção, deslocamento e montagem ficam por conta dos proponentes, salvo casos específicos de parcerias ou patrocínios.

Transforme ideias em ação

Mais que uma vitrine, a Green Zone é um espaço para semear mudanças. O diálogo que começa ali pode reverberar muito além da conferência. Pode virar lei, startup, política pública ou rede internacional de colaboração.

Se você sonha com um mundo mais justo e sustentável, essa é sua chance de fazer parte do maior palco climático do planeta.

Como se manter informado?

Acompanhe o site cop30.br e os canais oficiais para mais informações. Fique atento a prazos, resultados e comunicados. Participe de webinars e oficinas preparatórias. Busque apoio de redes locais e ONGs que já atuam na área.

O planeta espera por soluções

Em tempos de emergência climática, cada ideia conta. Cada projeto apresentado na Green Zone é uma semente de esperança. Uma nova forma de produzir, consumir, viver e preservar.

Belém será palco desse encontro histórico. E você pode ser parte dele. Inscreva-se, compartilhe sua proposta, junte sua voz à de milhares de pessoas comprometidas com um futuro mais verde.

Não perca a oportunidade de mostrar ao mundo o poder transformador das comunidades, da ciência, da arte e da inovação.

Inscreva-se agora mesmo

Para saber mais detalhes, acesse o edital oficial da Zona Verde. Leia atentamente, organize sua equipe e envie sua inscrição antes do prazo final.

O futuro é coletivo. Sua ideia pode inspirar mudanças reais. Participe da Green Zone da COP30 e dê voz à sustentabilidade global.

 

5 sinais de que seu gato está estressado mesmo parecendo calmo

Ele ronrona, dorme bastante e parece tranquilo no canto favorito da casa. Mas e se esse comportamento sereno for, na verdade, uma forma de disfarçar um estado de estresse profundo? Ao contrário dos cães, os gatos são mestres em esconder o que sentem — inclusive o desconforto emocional. Por isso, reconhecer os sinais de que seu gato está estressado, mesmo com aparência calma, pode ser vital para o bem-estar dele.

Mudanças sutis no comportamento são o primeiro alerta

A palavra-chave aqui é “sutil”. Diferente do que muitos imaginam, um gato estressado raramente vai miar alto ou destruir móveis como primeira reação. Em vez disso, o estresse costuma se manifestar por meio de alterações discretas no cotidiano: um gato que costumava te acompanhar pela casa começa a se isolar. Ou então dorme mais do que o habitual, com postura encolhida e olhar desconfiado. Esses pequenos desvios podem indicar que algo está fora do normal no universo dele.

Menos apetite, mais preocupação

Um dos primeiros sinais fisiológicos do estresse em gatos é a redução ou até perda de apetite. Mesmo aqueles que costumam implorar por petiscos podem simplesmente deixar o prato cheio. Se o seu gato ignora a comida por mais de 24 horas, é hora de ligar o alerta. Essa falta de interesse por alimentos pode vir acompanhada de perda de peso e letargia — ambos perigosos e, muitas vezes, silenciosos.

Além disso, o estresse prolongado pode desencadear problemas digestivos. É comum que gatos estressados apresentem vômitos ocasionais ou episódios de diarreia, o que pode ser confundido com intolerâncias alimentares. Observar se há uma correlação entre esses sintomas e mudanças na rotina da casa é essencial para entender a origem do problema.

A pelagem diz mais do que parece

Outro sinal evidente (e ao mesmo tempo ignorado) é a pelagem. Gatos estressados tendem a se lamber compulsivamente, principalmente nas regiões do abdômen, pernas ou costas. Isso pode levar à formação de falhas, feridas ou áreas sem pelo. É como se o animal usasse o próprio corpo como válvula de escape emocional.

Esse comportamento é chamado de alopecia psicogênica felina, um quadro em que o estresse leva à autolesão por meio de lambeduras excessivas. Quando não tratado, pode evoluir para infecções e dermatites crônicas. Se o seu gato parece mais “vaidoso” do que o normal, vale investigar se o que está por trás disso é ansiedade e não apenas zelo com a higiene.

Micções fora da caixa de areia

Poucas coisas deixam um tutor mais frustrado do que encontrar xixi fora da caixa de areia. Mas ao invés de apenas considerar uma questão de rebeldia, entenda que esse comportamento pode ser um pedido de ajuda. Gatos estressados urinam em locais inusitados como camas, sofás ou roupas, como forma de demarcar território e se sentir mais seguros.

Esse é um sinal particularmente forte em casas com múltiplos gatos ou que passaram recentemente por mudanças — como reformas, mudanças de casa ou chegada de novos moradores. O ambiente afeta diretamente o estado emocional felino. Criar zonas de segurança e respeitar o espaço individual de cada gato pode ajudar a reverter o quadro.

Interações afetivas confusas

Um gato estressado pode parecer amoroso em um momento e agressivo no outro. Esse vai e vem de humor é um dos sinais mais difíceis de interpretar. Às vezes ele se aproxima, esfrega no tutor, mas morde logo depois. Ou então aceita carinho, mas foge com o mínimo toque diferente.

Esse comportamento ambíguo indica um desequilíbrio emocional que precisa ser observado com atenção. O estresse, nesses casos, está interferindo na confiança que o gato tem no ambiente e nas pessoas ao redor. Reforçar a previsibilidade da rotina e respeitar os limites do animal são atitudes fundamentais para reestabelecer a segurança emocional dele.

Estresse felino não é frescura — é sofrimento

Ignorar os sinais de que um gato está estressado só porque ele “parece calmo” é um dos erros mais comuns e cruéis que um tutor pode cometer. Gatos são silenciosos por natureza, mas isso não os torna imunes ao sofrimento. Pelo contrário: são extremamente sensíveis às mudanças no ambiente, aos conflitos emocionais dos humanos e até à ausência de estímulos mentais.

Um ambiente enriquecido, silencioso, seguro e com rotinas previsíveis é a melhor prevenção contra o estresse felino. Brinquedos interativos, arranhadores, esconderijos e atenção diária fazem toda a diferença. E se os sinais persistirem, buscar ajuda veterinária é sempre o caminho mais ético e responsável.

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Cobra-camelão: como e por que a Enhydris gyii muda de cor espontaneamente

Você já ouviu falar da cobra que muda de cor como um camaleão? Pois é, a natureza asiática esconde uma das serpentes mais curiosas e pouco conhecidas do mundo: a Enhydris gyii, popularmente chamada de “cobra-camelão”. Esse nome não é exagero. Estamos falando de uma serpente aquática que consegue mudar de coloração de forma espontânea, sem estímulos externos aparentes. Mas por que ela faz isso? E como esse fenômeno ocorre?

Como a cobra-camelão muda de cor

O fenômeno da mudança de cor na Enhydris gyii intriga herpetologistas desde sua descoberta, em 2005, em Bornéu, na Indonésia. Essa serpente aquática pertence à família Homalopsidae e vive principalmente em manguezais, pântanos e áreas alagadas.

O mais impressionante é que a mudança de cor ocorre de forma espontânea, ao contrário do que se observa em camaleões ou em outras espécies que reagem à luz, temperatura ou ameaça. A cobra-camelão pode passar de tons escuros a claros, e vice-versa, sem que esteja sob estresse ou alteração ambiental visível. Essa capacidade é rara entre répteis e ainda está sendo estudada.

A estrutura da pele da Enhydris gyii

O segredo da mudança de cor parece estar nos cromatóforos, células da pele que contêm pigmentos e refletem luz. Essas células estão presentes em répteis, peixes e anfíbios. No caso da Enhydris gyii, acredita-se que os cromatóforos estejam organizados de maneira diferente, o que permite uma reorganização interna dos pigmentos sem a necessidade de um gatilho externo.

Estudos com microscopia eletrônica mostraram que, em estados diferentes de coloração, a pele da cobra apresenta padrões distintos de distribuição de pigmentos. Isso sugere que a mudança pode ser controlada por fatores hormonais ou neurológicos internos, o que a tornaria uma das poucas cobras do mundo com controle autônomo de sua aparência.

Para que serve essa habilidade?

A grande pergunta é: qual a vantagem evolutiva de uma serpente aquática mudar de cor sem motivo ambiental aparente?

Uma hipótese é que a mudança de coloração esteja ligada a mecanismos de camuflagem sofisticada, especialmente em ambientes pantanosos de baixa luminosidade, onde a água reflete pouca luz e os tons da vegetação variam rapidamente. Assim, mesmo sem estímulo direto, a cobra poderia estar em constante ajuste visual, aumentando suas chances de permanecer invisível para predadores e presas.

Outra possibilidade envolve comunicação intraespécie. Embora a Enhydris gyii seja uma espécie ainda pouco estudada em seu comportamento social, não se descarta que a mudança de cor possa servir como sinalização — seja para corte, território ou alerta.

Comparação com o camaleão e outras cobras

Ao contrário do camaleão, cuja coloração muda em função de humor, temperatura e estímulos visuais, a Enhydris gyii parece seguir um ritmo próprio, mais parecido com uma “pulsação” interna de tonalidades. E isso é único entre as serpentes.

A maioria das cobras não possui habilidade para alterar sua aparência cromática. Algumas, como a jiboia e a sucuri, apresentam variações sutis conforme a umidade ou iluminação, mas nada comparado à mutação abrupta da cobra-camelão. Até hoje, não se conhece outra espécie de serpente com essa característica tão pronunciada.

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Cobra-camelão – Enhydris gyii (2)

Habitat e conservação da cobra-camelão

Endêmica das florestas tropicais do sudeste asiático, principalmente da ilha de Bornéu, a Enhydris gyii habita áreas de manguezal e pântanos alagados que estão sob crescente ameaça por conta da exploração madeireira, urbanização e conversão de áreas alagadas em plantações de palma de óleo.

Como ocorre com outras espécies pouco conhecidas, o risco maior é que a cobra-camelão desapareça antes mesmo de compreendermos completamente sua biologia. Atualmente, não há dados suficientes para determinar seu status de conservação pela IUCN, mas pesquisadores alertam que sua população pode estar em declínio.

O futuro da pesquisa sobre essa espécie

Estudar a cobra-camelão não é apenas um capricho da zoologia exótica — é também uma oportunidade de entender mecanismos biológicos raros que envolvem controle autônomo da aparência. Há quem vislumbre, inclusive, aplicações biomiméticas no futuro: imagine tecidos que mudem de cor de forma espontânea, inspirados na pele dessa serpente.

Para isso, é fundamental proteger seu habitat e incentivar expedições científicas que tragam mais dados sobre seu comportamento, ciclo reprodutivo e estrutura fisiológica. A natureza sempre esconde respostas incríveis — mas é preciso olhar com atenção antes que seja tarde demais.

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A importância das florestas para o equilíbrio do planeta

As florestas cobrem cerca de 30% da superfície terrestre. Elas são muito mais do que grandes áreas verdes. São verdadeiras guardiãs da vida no planeta.

Elas regulam o clima, protegem a biodiversidade e fornecem recursos essenciais. Mesmo assim, as florestas estão cada vez mais ameaçadas.

O papel das florestas no ciclo do carbono

As florestas funcionam como gigantescos sumidouros de carbono. Absorvem dióxido de carbono da atmosfera. Esse gás é o principal responsável pelo aquecimento global.

Quando preservadas, as matas ajudam a desacelerar as mudanças climáticas. Mas quando são destruídas, liberam toneladas de carbono armazenado.

Fonte de água e proteção do solo

As árvores desempenham papel essencial na manutenção dos ciclos hídricos. Elas mantêm o solo úmido e ajudam na formação de rios e nascentes.

aguas-amazonia-scaled A importância das florestas para o equilíbrio do planeta
Uma forma inédita de medir o impacto humano nas águas da Amazônia

Sem a cobertura vegetal, o solo fica exposto. A consequência é a erosão, o assoreamento de rios e a redução da qualidade da água.

Casa de milhões de espécies

Florestas tropicais, como a Amazônia, abrigam grande parte da biodiversidade do planeta. Milhares de espécies de plantas, animais e microrganismos dependem desse ecossistema.

araras A importância das florestas para o equilíbrio do planeta

A destruição de florestas significa a perda de habitat. Isso coloca em risco espécies únicas e desequilibra cadeias alimentares inteiras.

Desafios e caminhos para conservação

O desmatamento ainda é uma das maiores ameaças. A expansão agropecuária, a mineração ilegal e as queimadas são alguns dos principais vilões.

A solução passa pela união de governos, comunidades locais e sociedade civil. É preciso fortalecer políticas de proteção, apoiar povos indígenas e promover economia sustentável.

Plantar árvores, consumir produtos certificados e cobrar governantes são ações ao alcance de todos.

Um futuro verde é possível

Manter as florestas em pé é garantir água limpa, clima estável e biodiversidade. Cuidar das florestas é cuidar de nós mesmos.

Para saber mais, acesse conteúdos de referência sobre o tema na WWF Brasil e na IPAM Amazônia.

 

Belém Amplia Voos para a COP30 com Mais Conexões

Belém se prepara para receber milhares de visitantes na COP30, em novembro de 2025. Para isso, a cidade vai ganhar mais opções de voos nacionais e internacionais.

Em parceria com companhias aéreas e órgãos do setor, o governo do Pará articula a expansão de rotas e frequências. O objetivo é facilitar a chegada de delegações, imprensa, turistas e representantes da sociedade civil.

As novas rotas incluem ligações diretas com cidades estratégicas do Brasil e do exterior. Isso deve reduzir o tempo de deslocamento e melhorar a logística do maior evento climático do planeta.

Novos destinos conectados a Belém

Entre os destinos nacionais, estão previstas novas ligações com capitais do Norte e Nordeste. No cenário internacional, a expectativa é ampliar a malha com voos diretos para países da América do Sul, América do Norte e Europa.

Belem_2 Belém Amplia Voos para a COP30 com Mais ConexõesAlém dos voos, investimentos em infraestrutura aeroportuária estão sendo realizados. O Aeroporto Internacional de Belém já passa por melhorias para suportar a demanda extra.

Planejamento estratégico para a COP30

A ampliação da conectividade aérea é considerada essencial para o sucesso da conferência. A COP30 reunirá líderes mundiais, negociadores, especialistas, ativistas e cidadãos de diferentes países.

companhia_aerea_freepik_widemd Belém Amplia Voos para a COP30 com Mais ConexõesO governo do Pará reforça que a logística é parte do legado que a COP30 deixará para a cidade. A meta é garantir acesso mais fácil, seguro e eficiente para todos que participarão do encontro.

Mais informações podem ser acompanhadas no site oficial da COP30: Leia a notícia completa.

 

BNDES Destina Recorde de R$ 70 Bilhões para o Plano Safra 2025-2026

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou um aporte histórico de R$ 70 bilhões para o Plano Safra 2025/2026. O valor representa o maior volume já disponibilizado pelo banco para o setor agropecuário brasileiro.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que os recursos devem fortalecer especialmente a agricultura familiar, pequenos e médios produtores e cooperativas, além de estimular práticas mais sustentáveis no campo.

Recorde de recursos para o campo

De acordo com Mercadante, o banco respondeu a um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ampliar o crédito rural. O objetivo é garantir que os produtores tenham condições de financiar insumos, tecnologia e infraestrutura.

O volume de recursos para o novo ciclo é 34% maior que o disponibilizado no ano passado, quando foram destinados R$ 52 bilhões para o setor.

Apoio à sustentabilidade e inovação

Uma parte importante do montante será voltada para programas de sustentabilidade, recuperação de pastagens degradadas e transição para uma agricultura de baixo carbono. A meta é alinhar o crescimento do agronegócio com a preservação ambiental e o cumprimento de compromissos climáticos.

Também estão previstos incentivos para linhas de crédito voltadas à modernização tecnológica, aquisição de máquinas agrícolas mais eficientes e digitalização de processos no campo.

Facilidade de acesso ao crédito

Os produtores terão acesso aos recursos por meio de cooperativas de crédito, bancos parceiros e canais digitais do BNDES. A expectativa é de que as condições sejam atrativas, com juros compatíveis e prazos ajustados à realidade de cada cultura.

53006339910_ed5d3c28ed_k-676x450-1 BNDES Destina Recorde de R$ 70 Bilhões para o Plano Safra 2025-2026Segundo o governo, essa estratégia é essencial para manter a competitividade do Brasil no mercado global de alimentos, garantindo mais renda no campo e alimentos mais acessíveis na mesa das famílias.

Impacto na economia rural

Com o Plano Safra 2025/2026, a expectativa é impulsionar a economia rural, gerando empregos e movimentando cadeias produtivas em todo o país. O crédito rural é visto como um dos pilares para a segurança alimentar e o equilíbrio da balança comercial brasileira.

Para saber mais sobre o Plano Safra e as linhas de financiamento, acesse o portal oficial do BNDES.

Fonte: Agência Brasil

 

Revista Amazônia – Edição de Julho destaca os bastidores da COP 30 e os novos sinais de alerta do clima

A edição de julho da Revista Amazônia acompanha os desdobramentos mais recentes da agenda climática global, com foco na preparação para a COP 30, que acontecerá em novembro na Amazônia. Com reportagens que conectam ciência, diplomacia e impactos ambientais concretos, a publicação mostra como o mundo vem se preparando para enfrentar os efeitos da crise climática que se intensifica a cada ano.

12345123145-scaled Revista Amazônia – Edição de Julho destaca os bastidores da COP 30 e os novos sinais de alerta do climaA reportagem de abertura traz a proposta da Agenda de Ação da COP 30, apresentada pela presidência da conferência durante as reuniões da UNFCCC. Organizada em seis eixos temáticos com trinta objetivos, a agenda abrange compromissos em mitigação, adaptação e financiamento, e será um dos principais instrumentos para orientar a resposta internacional diante da emergência climática.

41145611456-scaled Revista Amazônia – Edição de Julho destaca os bastidores da COP 30 e os novos sinais de alerta do climaA edição também analisa a Conferência de Bonn (SB 62), que marcou o início das negociações preparatórias para a COP. A reunião foi atrasada por divergências entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, especialmente em torno de barreiras comerciais e da liberação de recursos para financiamento climático. A cobertura mostra como o impasse político pode comprometer avanços técnicos e científicos.

14465465468-scaled Revista Amazônia – Edição de Julho destaca os bastidores da COP 30 e os novos sinais de alerta do climaEntre os destaques científicos da edição, a matéria sobre as projeções da Organização Meteorológica Mundial aponta que há 70% de chance de que o mundo ultrapasse o limite de 1,5 grau Celsius de aquecimento entre 2025 e 2029. Depois dos recordes de temperatura em 2023 e 2024, o padrão de calor extremo pode se manter, com consequências severas sobre o clima, a saúde e os ecossistemas.

14241675745678-scaled Revista Amazônia – Edição de Julho destaca os bastidores da COP 30 e os novos sinais de alerta do climaOutro tema abordado é a ocorrência de mudanças abruptas de temperatura, que vêm se tornando mais frequentes e desafiadoras para a adaptação humana e ambiental. A reportagem analisa dados históricos e projeções até 2100, apontando os impactos de variações súbitas de calor e frio, ainda pouco compreendidas pela ciência.

Saiba mais- Julho na Amazônia é tempo de verão, rios e celebração da natureza

Saiba mais- Banco da Amazônia lança nova marca e aposta em maquininha própria para acelerar digitalização

A edição traz também um estudo inédito sobre o colapso da criosfera, que revela a perda de eficiência dos fiordes árticos como sumidouros de carbono. À medida que o Ártico aquece rapidamente, os ecossistemas marinhos perdem sua capacidade de absorver CO2, o que pode acelerar o desequilíbrio climático global.

145647456748187-scaled Revista Amazônia – Edição de Julho destaca os bastidores da COP 30 e os novos sinais de alerta do clima

A perda das geleiras é tema de outra reportagem. Cientistas alertam que, se a tendência de aquecimento continuar, o planeta pode perder mais de 70% da massa glacial atual, elevando o nível médio do mar em mais de 20 centímetros e alterando drasticamente o regime hídrico global.

Outros conteúdos que completam esta edição:

Congresso Internacional de Agrobiodiversidade e seus impactos sobre a produção de alimentos

Níveis de poluição do ar e emissões de CO2 em milhares de cidades do mundo

Estudo sobre padrões históricos do El Niño e as tendências futuras

Discussão sobre a possibilidade de retorno ao limite de 1,5 °C após o excedente

Propostas para restabelecer as pressões ambientais aos níveis de 2015 até 2050

Novo levantamento da Agência Espacial Europeia sobre biomassa florestal

Mapeamento dos rios do planeta com tecnologia de alta precisão

Diminuição dos estoques de água armazenados no solo, lagos e rios

Triplicação da duração das ondas de calor marinhas desde 1940

Estudos sobre o impacto do gelo da Groenlândia no aumento do nível do mar

Observações do Grande Buraco Azul de Belize como indicador ambiental

Condições crescentes para incêndios florestais em diferentes regiões do planeta

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Expansão da agricultura e da urbanização ameaçam a diversidade mundial de fungos

Eles não possuem folhas, nem flores, tampouco clorofila; não são plantas, nem animais, ainda assim, os fungos são protagonistas fundamentais na teia da vida.

O papel invisível, porém vital na natureza: fungos

Responsáveis pela decomposição da matéria orgânica, pela fertilidade dos solos, pela simbiose com árvores e plantas e até pela fermentação de alimentos e produção de medicamentos, os fungos são invisíveis aos olhos, mas imprescindíveis para o funcionamento dos ecossistemas, no entanto, estão desaparecendo em ritmo acelerado.

Screenshot-2025-07-09-165128 Expansão da agricultura e da urbanização ameaçam a diversidade mundial de fungos

De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), das 155 mil espécies de fungos já identificadas no mundo, ao menos 1.300 estão ameaçadas de extinção e 411 já se encontram em risco iminente de desaparecer. O dado, ainda subestimado, aponta para uma crise silenciosa que ainda não recebeu a devida atenção dos formuladores de políticas ambientais, especialmente em países como o Brasil, onde a biodiversidade é vasta e amplamente ameaçada.

A diversidade dos fungos está colapsando

A extinção de espécies fúngicas não é um problema isolado: ela reflete uma quebra generalizada nos sistemas ecológicos. A IUCN estima que 279 espécies estejam sendo diretamente impactadas pela expansão agrícola. Já outras 91 sofrem com o uso intensivo de fertilizantes químicos, que alteram o equilíbrio do solo e destroem micro-hábitats necessários à sobrevivência de espécies sensíveis. Entre as vítimas está a Hygrocybe intermedia, um fungo raro do Reino Unido.

O desmatamento, por sua vez, ameaça 198 espécies, muitas das quais adaptadas a ecossistemas específicos e impossíveis de serem reintroduzidas caso o ambiente original seja destruído. Uma delas é o cavaleiro-gigante (Tricholoma colossus), fungo comestível das florestas de pinheiros da Finlândia, Suécia e Rússia, hoje severamente afetado pela exploração madeireira e urbanização.

O caso brasileiro: fungos ameaçados também na Mata Atlântica e na Amazônia

Apesar de abrigar a maior biodiversidade do planeta, o Brasil tem registrado perdas aceleradas de espécies fúngicas. Segundo a IUCN, 59 espécies brasileiras já apresentam diferentes níveis de ameaça, e cinco estão criticamente em perigo de extinção. Entre elas:

  • Bondarzewia loguerciae: presente nas florestas de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

  • Wrightoporia araucariae: cresce sobre troncos mortos de Araucaria angustifolia, árvore também ameaçada.

  • Parmotrema bifidum: encontrado no Mato Grosso.

  • P. pachydermum: no Rio Grande do Sul.

  • Fomitiporia nubicola: das áreas mais altas da Mata Atlântica.

É importante destacar que as florestas tropicais brasileiras, como a Amazônia e a Mata Atlântica, são ricas em fungos endêmicos, ou seja, espécies que só existem nesses locais. A destruição desses biomas pode significar a perda definitiva de organismos ainda não identificados pela ciência.

Screenshot-2025-07-09-170253 Expansão da agricultura e da urbanização ameaçam a diversidade mundial de fungos
Fonte: iStockphoto

Agricultura intensiva e fungos: uma relação desequilibrada

As práticas agrícolas modernas, baseadas em monoculturas e no uso intenso de agrotóxicos e fertilizantes sintéticos, têm impacto profundo na microbiota do solo. Fungos micorrízicos que estabelecem relações simbióticas com as raízes de plantas, aumentando sua absorção de nutrientes, estão entre os mais afetados.

Quando o solo é compactado por tratores, exposto a pesticidas e privado de matéria orgânica, essas comunidades de fungos colapsam. E junto com elas, a saúde do solo.

Sem esses fungos, a produtividade agrícola pode até aumentar a curto prazo com aditivos químicos, mas perde resiliência a longo prazo. A fertilidade natural do solo diminui, sua estrutura se degrada e o sistema se torna cada vez mais dependente de insumos artificiais, criando um ciclo vicioso de degradação ambiental e dependência química.

A invisibilidade dos fungos na agenda ambiental global

Enquanto animais carismáticos como pandas, tigres e araras ganham destaque em campanhas de conservação, os fungos permanecem invisíveis. Mesmo entre os cientistas, a micologia, o estudo dos fungos, ainda é uma área pouco financiada e pouco explorada. A subestimação desses organismos reflete um problema cultural: associamos fungos a doenças, mofo e contaminação. Mas essa visão é estreita.

Fungos são essenciais à vida. São eles que mantêm os ciclos de nutrientes funcionando, reciclam a matéria morta e conectam árvores por redes subterrâneas chamadas de Wood Wide Web. Estudos demonstram que árvores conseguem trocar nutrientes e até enviar “alertas” umas às outras por meio dessas redes simbióticas formadas por fungos. Ignorá-los na agenda ambiental é um erro estratégico.

Os fungos e a medicina: uma relação em risco

Não bastasse sua importância ecológica, os fungos são também uma das maiores fontes de bioativos medicinais. O antibiótico mais famoso do mundo, a penicilina, foi descoberto em um fungo. Outras substâncias antifúngicas, antivirais, imunossupressoras e até quimioterápicas têm origem fúngica.

Ao permitir que espécies desapareçam antes mesmo de serem estudadas, a humanidade corre o risco de perder possíveis tratamentos para doenças atuais e futuras. A perda de um único fungo raro da floresta Amazônica, por exemplo, pode significar o desaparecimento de uma molécula capaz de combater um tipo de câncer resistente.

Conservar fungos não é apenas uma questão de ecologia: é uma aposta em saúde pública, segurança alimentar e resiliência climática.

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Fonte: Rede Omnia

Amazônia subterrânea: a biodiversidade que não vemos

Sob o chão da maior floresta tropical do mundo existe uma rede subterrânea complexa de fungos, bactérias e raízes — uma floresta invisível que interage, comunica e sustenta o que vemos na superfície. A Amazônia não é rica apenas em árvores, aves e mamíferos, mas também em fungos, muitos dos quais ainda desconhecidos.

O avanço do garimpo, da agricultura e da construção de estradas corta essas redes invisíveis como lâminas em um tecido vivo. A destruição dessa teia subterrânea enfraquece a floresta por dentro, tornando-a mais suscetível a secas, incêndios e perda de biodiversidade.

Anders Dahlberg, especialista da IUCN, resume a urgência: “As práticas florestais devem considerar os fungos, deixando madeira morta e árvores espalhadas”. Essa recomendação contraria a lógica da limpeza completa do terreno, ainda comum em empreendimentos agrícolas e florestais.

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Fonte: Greenco Brasil

Caminhos para a conservação dos fungos

Proteger os fungos exige mais do que manter áreas de floresta em pé. É preciso mudar a maneira como interagimos com os solos, com a madeira morta, com os restos de plantas. Entre as medidas urgentes estão:

  • Revisar práticas agrícolas: promover a agroecologia, o uso de compostagem e a redução de químicos sintéticos.

  • Incluir fungos em planos de conservação: atualizações legislativas precisam reconhecer o papel dos fungos na biodiversidade.

  • Financiar pesquisas micológicas: ampliar a coleta, catalogação e estudo de fungos em biomas tropicais.

  • Educação e sensibilização pública: promover o valor dos fungos nas escolas, museus e campanhas de conservação.

  • Criar micorreservas e bancos de esporos: estruturas semelhantes aos bancos de sementes, mas voltadas à conservação genética de fungos ameaçados.

Um alerta para além dos olhos: preservar

A crise da biodiversidade tem um componente silencioso, escondido no solo e nos troncos em decomposição. Os fungos estão desaparecendo não com estrondo, mas com o silêncio da negligência. Se não incluí-los nas estratégias de conservação, podemos perder não apenas espécies invisíveis, mas também os alicerces do equilíbrio ecológico, portanto, preservar os fungos é preservar a vida, inclusive a nossa.

Fonte: Pesquisa FAPESP

Encontro de Bioeconomia da Amazônia debaterá estratégias de desenvolvimento sustentável na região

Belém vai sediar, no próximo dia 16 de julho (quarta-feira), o evento “Bioeconomias da Amazônia: caminhos possíveis de escalabilidade rumo a uma transição justa e sustentável”, promovido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas), como parte da iniciativa colaborativa “Semana do Clima da Amazônia”.

Screenshot-2025-07-09-182150 Encontro de Bioeconomia da Amazônia debaterá estratégias de desenvolvimento sustentável na região
Imagem: Grazi Caliman

Inscrições

O encontro ocorrerá no Espaço São José Liberto, localizado na Praça Amazonas, no bairro do Jurunas, das 8h30 às 17h, e reunirá representantes do governo, instituições de pesquisa, setor produtivo, sociedade civil e startups, para debater estratégias de desenvolvimento sustentável na região. A participação é gratuita, mediante inscrição prévia em https://www.even3.com.br/bioeconomias-da-amazonia–602685/

Programação

A programação contará com cinco painéis, que abrangem temas centrais, como inovação, dados, políticas públicas, sociobioeconomia e industrialização sustentável. Entre os destaques estão exposições sobre o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, o Centro de Sociobioeconomia e estudos inéditos sobre temas relacionados.

Além da Semas, estarão presentes o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), World Resources Institute (WRI) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme).

O evento também marcará o lançamento oficial do “Selo Planbio”, iniciativa do Governo do Pará para certificar as ações alinhadas ao Plano de Bioeconomia do Estado, vinculadas à estratégia de bioeconomia. Também haverá um marketplace, reunindo empreendedores locais para fomentar a exposição e comercialização de bioprodutos da floresta, fortalecendo as cadeias produtivas regionais.

Screenshot-2025-07-09-181300 Encontro de Bioeconomia da Amazônia debaterá estratégias de desenvolvimento sustentável na região

 

Valorização

Segundo a secretária de Bioeconomia da Semas, Camille Bemerguy, o evento é uma oportunidade para fortalecer a bioeconomia como pilar do desenvolvimento sustentável no Estado. “Este evento representa um momento estratégico para a consolidação da bioeconomia como um modelo de desenvolvimento que respeita a floresta e valoriza quem vive nela. Nossa expectativa é que os diálogos e conexões estabelecidos impulsionem cadeias produtivas sustentáveis e fortaleçam as políticas públicas voltadas para uma transição justa e inclusiva na Amazônia”, destacou a secretária.

O encontro visa apresentar estudos e mostrar como o Estado vem se transformando em um centro de ações de bioeconomia, por meio de políticas públicas e projetos estruturantes, além de encorajar discussões que promovam a escalabilidade da bioeconomia no Pará.

Fonte: Agência Pará

Caravana dos Povos indígenas Rumo à COP 30 começa em Oriximiná

A Secretaria de Estado dos Povos Indígenas (Sepi) iniciou nesta semana a nova etapa da Caravana dos Povos Indígenas Rumo à COP 30, com atividades realizadas na aldeia Cumaru, na Terra Indígena Kaxuyana-Tunayana, na Região de integração Baixo Amazonas, oeste do Pará. O território fica em uma área florestal, que atravessa os territórios de Roraima, Pará e Amapá.

Abertura da Caravana

A abertura da Caravana marcou um encontro inédito entre as lideranças de cerca de 16 povos indígenas da etnorregião de Oriximiná, em um momento de fortalecimento da governança territorial, construção de conhecimento e articulação para a participação indígena na 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em Belém, em novembro deste ano.

Screenshot-2025-07-09-174048 Caravana dos Povos indígenas Rumo à COP 30 começa em Oriximiná
Fonte: Agência Pará

“O carbono está aqui, e a floresta em pé é a nossa vida. Estamos preservando milhares de hectares para o bem do mundo. Queremos cuidar da nossa natureza, porque sem ela não há vida”, afirmou, Nilson Wai Wai, vice-presidente da Associação dos Povos Indígenas do Rio Mapuera (Apin-Aldeia Mapuera).

Territórios indígenas

A Terra Indígena Kaxuyana-Tunayana é parte do Território Wayamú, uma área rica em sociobiodiversidade, com mais de uma dezena de registros de indígenas isolados, localizada entre os rios Cachorro, Trombetas e Mapuera, e seus afluentes. Neste Território vivem os Hexkaryana, Wai Wai, Kahyana, Katxuyana, Inkarïyana, Katwena, Tunayana, Xerew, Parukwoto, Mawayana, Txikyana, Xowyana, Mînpoyana, Caruma, Karapawyana, Yukwariyana, Okoymoyana e outros povos.

A Caravana apresenta atividades, como rodas de diálogo, oficinas formativas, debates intergeracionais e espaços de escuta ativa, com participação de jovens, mulheres e idosos.  “Estou participando dessa Caravana, que é muito importante para nós. Estamos aprendendo o que é a COP 30, porque ainda não conhecíamos. Queremos participar, ouvir as pessoas que vieram nessa Caravana, trocar ideias e aprender mais. Eu estou aqui para aprender, e sei que tudo vai dar certo. É assim que a gente segue, juntos e fortalecidos”, disse Marluce Mura, liderança das mulheres indígenas do Povo Wai Wai – Aldeia Mapuera.

Metas e desafios

O primeiro dia de evento abordou o contexto e a importância da COP 30, organização da conferência, fluxo de credenciamento para participação indígena, objetivos e metas da conferência, propostas e reivindicações dos povos indígenas e os desafios enfrentados pelas lideranças nos territórios.

“A Caravana é construída a partir dos territórios. É um espaço para que os povos indígenas elaborem suas propostas a partir de suas realidades. É um movimento de fortalecimento, de afirmação cultural e de presença indígena nos espaços de decisão”, frisou a secretária de Estado dos Povos Indígenas, Puyr Tembé.

A realização da Caravana no Território Wayamu tem ainda forte teor simbólico. A região é uma das mais preservadas da Amazônia. A presença indígena e a organização comunitária são barreiras concretas à degradação ambiental e base para políticas de sociobioeconomia, soberania alimentar e governança climática.

Povos Indígenas rumo à COP 30

“Viemos participar desse grande encontro, a Caravana dos Povos Indígenas para a COP 30, que é muito importante. Aqui, muitos de nós discutem, dialogam e trocam informações com a equipe da Sepi. Isso é fundamental. Estamos no coração da Amazônia, preservando milhares de hectares de floresta, o que é essencial para nós, para nossos filhos e para as futuras gerações. Nessa Caravana, várias lideranças e associações estão presentes. Trazemos nossas propostas, tiramos dúvidas e reafirmamos que nós, povos originários, somos os verdadeiros guardiões da floresta tropical“, ressaltou Nilson Wai Wai.

Screenshot-2025-07-09-175221 Caravana dos Povos indígenas Rumo à COP 30 começa em Oriximiná

A Caravana dos Povos Indígenas Rumo à COP 30 percorre as oito etnorregiões do Estado, em um processo inédito de mobilização territorial e articulação indígena para a maior conferência climática do mundo.

Fonte: Agência Pará/Ascom/Sepi/Jaelta Souza

Joaninhas na sua casa: o verdadeiro significado espiritual desta visita

Poucas presenças causam tanta surpresa quanto a de uma joaninha pousando no seu braço, na cortina ou na janela da sala. A cena é leve, quase poética — e para muitas culturas, cheia de significados ocultos. Mas o que realmente representa a visita de joaninhas na sua casa? Coincidência? Sorte? Ou um aviso espiritual disfarçado de delicadeza?

O que joaninhas significam espiritualmente

A palavra-chave “joaninhas” é associada há séculos à boa sorte, proteção e transformação. Em diversas tradições espirituais, sua presença é considerada um sinal direto de bênçãos chegando. No xamanismo, por exemplo, a joaninha carrega a mensagem de mudança positiva, como se dissesse: “confie no processo, algo bom está para acontecer”.

Essa simbologia está ligada ao seu ciclo de vida: a joaninha passa por várias fases antes de se tornar adulta. Assim, ela representa crescimento espiritual, superação de desafios e renascimento. Se uma joaninha apareceu na sua casa, pode ser um recado sutil do universo: você está entrando numa nova fase.

Mensagem de proteção e equilíbrio

Ver joaninhas na sua casa não apenas transmite boas energias, como também funciona como uma espécie de “selo de proteção”. Em muitas culturas europeias, acredita-se que esses insetos têm o poder de afastar energias negativas e trazer equilíbrio ao lar. Em tempos de conflito ou instabilidade emocional, a visita de uma joaninha pode ser um alento silencioso.

Há relatos de pessoas que, ao se depararem com joaninhas repetidamente, sentiram um alívio imediato de pensamentos densos e passaram a enxergar soluções mais claras para seus dilemas. Coincidência? Talvez. Mas, na linguagem simbólica, nada é por acaso.

O significado da cor e do número de pintas

Nem todas as joaninhas são iguais, e isso também influencia na interpretação espiritual. As mais conhecidas — vermelhas com pintas pretas — são ligadas à paixão pela vida e ao vigor emocional. Já as laranjas indicam criatividade aflorando, e as amarelas, momentos de despertar espiritual.

O número de pintas pode indicar a quantidade de áreas da vida em que haverá mudanças. Por exemplo, uma joaninha com sete pintas pode apontar para a necessidade de equilíbrio entre corpo, mente e espírito. Embora não seja uma “ciência exata”, observar detalhes como cor e quantidade de manchas pode trazer insights preciosos.

Joaninhas e os ciclos da natureza

Quem observa a natureza de perto sabe que as joaninhas não aparecem por acaso. Elas surgem em ambientes saudáveis, livres de pesticidas, geralmente onde há abundância de pequenos insetos — como pulgões — dos quais se alimentam. Sua presença, portanto, também é um termômetro do estado energético e ecológico da sua casa.

Uma casa com joaninhas é, muitas vezes, uma casa viva: com plantas bem cuidadas, ar circulando e boas intenções pairando no ambiente. Não é raro que quem cultiva jardins ou hortas veja mais dessas visitantes. Isso reforça a ideia de que elas são mensageiras de um espaço harmonioso.

O que significa quando elas entram repetidamente

Se as joaninhas estão entrando com frequência na sua casa — seja pela janela, pelas frestas ou mesmo aparecendo do nada — preste atenção. A repetição é uma das formas mais comuns pelas quais o plano espiritual tenta se comunicar.

Esse padrão pode indicar que você está sendo guiado por uma força maior, ou que há algo dentro de você que está florescendo e pedindo para ser reconhecido. Para alguns espiritualistas, é como se a joaninha fosse um “recado ambulante” do seu eu superior: siga sua intuição, confie no invisível e cuide da sua vibração.

Elas também podem anunciar cura emocional

Muitas pessoas relatam o surgimento de joaninhas após períodos de grande tristeza ou conflito emocional. Elas aparecem, pousam silenciosamente e vão embora — como se dissessem: “a dor está passando”. É por isso que alguns terapeutas holísticos as associam a um tipo de arquétipo de cura, uma energia que nos relembra a beleza da vida, mesmo nos dias mais cinzentos.

Se você anda enfrentando uma fase difícil e nota a presença de uma joaninha, talvez ela esteja ali para relembrar que existe luz no fim do túnel. Que, como ela, você também pode passar por transformações e sair mais forte.

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Joaninhas na sua casa

Como atrair joaninhas para sua casa

Se você gostou da ideia de ter mais visitas dessas mensageiras encantadas, a boa notícia é que dá para criar um ambiente propício. Comece plantando flores e ervas que atraem joaninhas, como coentro, dente-de-leão, erva-doce e girassol.

Evite pesticidas e produtos químicos agressivos, pois as joaninhas são muito sensíveis. Um ambiente acolhedor, com plantas vivas e circulação de ar e luz natural, tende a receber essas visitas com mais frequência. E, claro, mantenha sua energia pessoal em sintonia com a gratidão e o acolhimento.

Um sinal de que você está no caminho certo

Na dúvida sobre uma escolha ou uma fase da vida? A aparição de uma joaninha pode ser aquele “empurrãozinho” do universo. Muitas pessoas relatam que tomaram decisões importantes após se depararem com joaninhas em momentos-chave: uma mudança de cidade, um novo relacionamento, o início de um projeto.

Elas podem não falar, mas têm uma presença silenciosa que toca fundo. Talvez porque nos conectam a algo mais simples, mais verdadeiro. Um lembrete de que o invisível se manifesta de forma sutil — e, muitas vezes, com asas vermelhas e pintas pretas.

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Beija-flor no jardim: o significado espiritual por trás desse encontro e como torná-lo mais frequente

Já parou para pensar por que, justamente naquele dia mais confuso, um beija-flor apareceu bem na sua frente? Essa ave pequena e veloz não visita à toa. Em muitas culturas, o beija-flor carrega uma energia espiritual poderosa — um recado sutil do universo. Quando ele pousa por ali, é como se a natureza estivesse tentando falar com você, e aprender a escutar esses sinais pode transformar a forma como você vive e sente o mundo ao seu redor.

O significado espiritual do beija-flor

O beija-flor é frequentemente visto como mensageiro espiritual, especialmente em momentos de transformação. Por seu modo leve e ágil de se mover, ele representa a capacidade de fluir com a vida, mesmo em meio ao caos. É um símbolo de resiliência: apesar do tamanho minúsculo, voa longas distâncias, enfrenta intempéries e continua buscando o néctar da vida.

Na espiritualidade, muitos o enxergam como um sinal de que bons ventos estão a caminho. Quando ele aparece, pode ser um recado para que você preste atenção às pequenas alegrias, às conexões sinceras e à beleza escondida nos detalhes do cotidiano. É como se dissesse: “Olhe melhor, sinta mais”.

Beija-flor como ponte com o mundo invisível

Além de ser símbolo de leveza e alegria, o beija-flor também é associado à presença de entes queridos que já partiram. Algumas correntes espirituais acreditam que essas aves são portadoras de mensagens do plano espiritual, especialmente quando aparecem repetidas vezes em um mesmo local.

Se um deles começa a visitar seu jardim com frequência, pode ser mais que uma coincidência: talvez seja um lembrete para manter viva a memória de alguém especial, ou um empurrãozinho para retomar uma prática espiritual que você andou deixando de lado. Em momentos de tristeza ou dúvida, seu aparecimento pode trazer conforto sutil e inesperado.

O que o beija-flor ensina sobre o momento presente

Não dá para ignorar o fato de que o beija-flor só se alimenta de néctar. Ele escolhe o que é doce, nutritivo e essencial — um ensinamento poderoso para nós. Em tempos de excesso de informação, cobranças e ansiedade, o aparecimento do beija-flor pode ser um chamado para escolher melhor aquilo que você consome: pensamentos, relações, rotinas.

Ele também é mestre da presença. Suas visitas são rápidas, porém marcantes. Isso nos convida a viver mais intensamente cada instante, a perceber o agora com mais profundidade. Em vez de esperar grandes mudanças ou sinais grandiosos, que tal se abrir para o que já está acontecendo ao seu redor, silenciosamente?

Como atrair beija-flores para seu jardim

A boa notícia é que você pode tornar esse contato mais frequente — e não é difícil. Para atraí-los, o principal segredo é criar um ambiente com flores e cores que os encantem. Eles amam tons vibrantes, principalmente vermelho, rosa e laranja.

Algumas plantas que funcionam muito bem para isso:

  • Hibisco

  • Beijo (Impatiens)

  • Russélia (também chamada de lágrima-de-cristo)

  • Lavanda

  • Sálvia vermelha

  • Camarão-amarelo

Evite o uso de pesticidas e produtos químicos no jardim, pois os beija-flores são muito sensíveis. Invista também em um bebedouro próprio, com água açucarada (1 parte de açúcar para 4 partes de água), mas sem corante, que pode ser prejudicial.

O papel do silêncio e da observação

O beija-flor não gosta de agitação. Ele é curioso, mas também cauteloso. Por isso, criar momentos de quietude no jardim — com bancos, cantinhos de sombra e flores bem cuidadas — pode ajudar a tornar seu espaço mais receptivo. Muitas pessoas relatam que, quando passaram a meditar ou simplesmente observar mais o ambiente, começaram a notar os beija-flores com mais frequência.

É como se, ao desacelerar, você entrasse na frequência deles. E essa conexão sutil pode ser transformadora. Além da beleza do momento, você passa a perceber o quanto a vida é rica quando você está verdadeiramente presente.

Beija-flor-no-jardim-o-significado-espiritual-2 Beija-flor no jardim: o significado espiritual por trás desse encontro e como torná-lo mais frequente
Beija-flor no jardim: significado espiritual

Beija-flor e a cura emocional

Esse pequeno ser alado também é símbolo de cura emocional. Sua presença costuma estar associada a momentos de superação e recomeço. Quando você se sente sem forças, o voo rápido e certeiro do beija-flor pode ser um lembrete de que ainda existe beleza na travessia. Ele não força o voo — ele dança com o vento.

Muitos terapeutas holísticos relatam que pessoas que têm encontros frequentes com beija-flores estão em fases de cura profunda, onde o emocional precisa de leveza, alegria e reconexão com a natureza.

O recado do beija-flor para você

Se você tem recebido a visita de um beija-flor, talvez o convite seja mais simples do que parece: desacelere, confie no seu ritmo e busque o que te nutre de verdade. Abra espaço para o silêncio, para a escuta interna e para a contemplação.

Nem tudo precisa ser compreendido com pressa. Às vezes, basta se abrir para sentir. O beija-flor sabe disso. Ele não anuncia a própria chegada. Ele simplesmente aparece, brilha por alguns segundos e vai embora — mas deixa algo em você mais desperto, mais sensível, mais vivo.

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