Rio Indústria vê a descarbonização como um grande trunfo para o Brasil no G20


 

Em 23 de fevereiro, o Palácio da Cidade, no Rio de Janeiro, se transformará no centro do seminário internacional “Os Países do G20 e a Diplomacia dos Biocombustíveis”. A projeção da Associação de Indústrias do Estado do Rio de Janeiro é que, em breve, as nações mais avançadas demandarão que os produtos que consomem sejam produzidos com energia de baixo carbono, isto é, com menor impacto ambiental. Esse tipo de energia é gerado com a mínima emissão de gases de efeito estufa, como o CO2. Tal movimento pode aumentar o custo de produção em países cuja matriz energética não é tão limpa quanto a brasileira.

Gladstone Santos, presidente interino da Rio Indústria, acredita que a realização da reunião do G20 no Brasil, especialmente no Rio, dará destaque à questão da energia de baixo carbono, posicionando o país como um potencial líder nessa área.

De acordo com o líder do setor, essa situação representa uma “internacionalização invertida”, onde indústrias de países como a Europa podem considerar a instalação no Brasil devido à vantagem competitiva oferecida pela disponibilidade de energia de baixo carbono. Ele enfatiza que a matriz energética brasileira, fundamentada em fontes como hidroelétricas, solar e eólica, coloca o país em uma posição privilegiada para atender à demanda mundial por energia limpa.

“A diversificação de nossa matriz energética, com ênfase em fontes renováveis, nos posiciona como uma solução potencial para as demandas energéticas globais”, declara Gladstone Santos.

O evento, uma colaboração entre a Prefeitura do Rio de Janeiro, o Centro de Política Energética Global da Universidade de Columbia (CGEP), o Columbia Global Centers | Rio e o Climate Hub Rio, está agendado para ocorrer das 9h00 às 13h00. O papel dos países do G20 na expansão do mercado global de biocombustíveis e na promoção da inovação no setor energético será o destaque.


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